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Brasil vence Alemanha e vai às finais do Grand Prix com show de Jaque

Jogadoras da seleção brasileira de vôlei comemoram ponto no jogo contra a Alemanha pelo Grand Prix, em São Paulo, Brasil (Foto: Divulgação/FIVB)

A liderança geral poderia ter vindo no sábado, mas um set perdido para a Tailândia impossibilitou o objetivo. Uma nova oportunidade pintou neste domingo, com uma parcial perdida pela China para o Japão na vitória por 3 sets a 1. E as atuais decacampeãs do Grand Prix não deram outra bobeada dentro do cheio Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Para delírio do público, Jaque teve grande participação, especialmente, no primeiro set, quando saiu do banco para ser peça fundamental em uma impensada virada. Ela fechou o duelo com 13 pontos. Os 3 sets a 0 (26/24, 25/22 e 26/24) do Brasil sobre a Alemanha também marcaram o "ressurgimento" de Joycinha, apagada nas cinco rodadas anteriores. Os três pontos fazem as brasileiras somarem 18 e levarem a melhor sobre as chinesas no critério de desempate "sets perdidos" - as asiáticas têm um a mais. Mais do que isso, a três rodadas do fim da fase classificatória, a seleção assegurou seu lugar na fase final, que será disputada na cidade de Omaha, nos Estados Unidos. 

A vantagem de 19/13 parecia encaminhar o primeiro set às alemãs. Mais do que isso. O saque entrou e a recepção brasileira não conseguiu colocar a bola nas mãos de Dani Lins. As experientes Maren Brinker e Margareta Kozuch eram absolutas no ataque. Joycinha e Juciely eram as mais inspiradas em um time sem inspiração. Zé Roberto mexeu. Para delírio do público, colocou Jaque na vaga de Fê Garay. O começo não foi animador, mas a inversão 5/1 ajustou as coisas. A ponteira cresceu no bloqueio, no ataque, foi para o saque e quebrou o até então intocável passe alemão. Fez cinco pontos decisivos na virada brasileira (a maior pontuadora do  Brasil), que também contou com a ajuda da arbitragem, em um polêmico vídeo chat (desafio em vídeo pedido por uma seleção que considera ter sofrido marcação errada), dado erroneamente a favor do time canarinho. Em seu melhor set desde que voltou à seleção, Joycinha fechou a dura parcial, com uma paralela no fundo (26/24).

Zé Roberto manteve Jaque na quadra para o segundo set, e a ponteira continuou botando as bolas para baixo: foram seis pontos. O ritmo imposto às alemãs no fim da parcial anterior prosseguiu. Rapidamente, as variações com Juciely, Joycinha e Jaque fizeram as brasileiras deslancharem (12/6). Monique entrou e também deu conta do recado, com muita técnica contra o "paredão" à frente. Dani Lins usou um leque de opções, Weiss forçou nas pontas, principalmente, para Brinker. Na parte final, as europeias colocaram a cabeça no lugar e cresceram. Mas a desvantagem inicial pesou no segundo set perdido (25/22).

O bloqueio foi o destaque na parcial que fechou a partida. Em um set, a "muralha" brasileira apareceu mais do que havia até então - foram oito bloqueios -, sendo os dois decisivos de Bárbara, que entrou no lugar de Carol. Sua ida à quadra no início do set foi determinante para a vantagem (15/8). Zé promoveu o retorno de Garay no lugar de Gabi e Sassá no de Camila Brait. As brasileiras caíram no passe e viram a vantagem acabar com duas portas fechadas para Jaque, uma para Joycinha e um erro da oposta (23/23). O treinador pediu tempo. Bárbara cresceu duas vezes para cima da experiente Margareta Kozuch. A terceira vitória em São Paulo estava garantida, assim como a classificação às finais e o topo do Grand Prix (26/24)



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