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Kiraly corneta Brasil e vê EUA prontos para evitar tri olímpico

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Eleito o melhor jogador de vôlei da história pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), o agora técnico do time feminino dos Estados Unidos Karch Kiraly é daqueles sujeitos que viram o centro das atenções por onde passam. Algo normal para quem tem no currículo três medalhas de ouro olímpicas em duas modalidades diferentes. O californiano de 54 anos foi bicampeão na quadra (Los Angeles 1984 e Seul 1988) e campeão no vôlei de praia (Atlanta 1996). 

No comando da seleção desde setembro de 2012, Kiraly levou as americanas ao título mundial no ano passado e ao caneco do Grand Prix encerrado neste domingo. Mais do que isso, as suas comandadas jogam o melhor vôlei visto nas últimas temporadas. Por essas e outras, o mito encontra espaço para cornetar as brasileiras, atuais bicampeãs olímpicas, e avisar que os Estados Unidos irão às Olimpíadas do Rio 2016 para destronar o time de Dani Lins, Jaqueline, Garay, Fabiana, Thaísa, Sheilla e Brait.

- Mandamos uma mensagem para o Brasil sobre a nossa força. Apesar de o Brasil não ter optado por usar a força máxima nas finais deste Grand Prix, por alguns motivos, nós trabalhamos muito sério e vencemos com tranquilidade. Tem sido assim nos últimos compromissos, como na semifinal do Mundial do ano passado. No ano que vem, no Rio, tudo parece que vai estar a favor do Brasil: elas jogarão em casa, são atuais bicampeãs olímpicas, terão as mesmas jogadoras, contarão com o apoio da sua torcida apaixonada, a mesma comissão técnica, nos venceram nas últimas quatro Olimpíadas e contam com um presidente brasileiro na FIVB. Mas estaremos muito fortes e preparados para lutar contra essa adversidade e fazer história para conquistar o ouro. Será um cenário perfeito - comentou Kiraly.

Apesar de celebrar a conquista da sua seleção no Grand Prix, o treinador americano entende que as finais disputadas no Century Link Center, em Omaha, não podem servir para avaliação do atual cenário internacional do vôlei feminino, a ponto delas terem sido "insignificantes". No entanto, o que valeu mesmo para o membro do Hall da Fama do vôlei é a seriedade da seleção americana durante as cinco vitórias em cinco partidas das finais da competição em que os EUA utilizaram sua mais forte equipe e conquistaram o sexto título atropelando Brasil, Rússia, Itália, China e Japão.

- Jogadoras importantes do Brasil estavam no Pan de Toronto (Jaqueline, Fê Garay e Camila Brait), e três importantes estavam fora desta temporada (Fabiana, Thaísa e Sheilla). Na verdade, esse final de semana é insignificante, porque a China também não estava com suas principais jogadoras, a Rússia e a Itália também tinham desfalques. Mas não podemos controlar isso, o que podemos controlar é nossa dedicação e entrega. Ninguém reclamou da falta dessas jogadoras e isso é parte do processo. Nós fizemos uma preparação incrivelmente séria e vencemos.

Questionado sobre a força dos Estados Unidos nestes últimos anos, o técnico do Brasil nas finais do Grand Prix, Paulo Coco, fez questão de exaltar as atuais campeãs mundiais. Para o auxiliar de José Roberto Guimarães, as americanas serão, sem dúvida, as principais rivais do Brasil na busca pelo tricampeonato olímpico no Rio 2016.

- Os Estados Unidos jogam atualmente o melhor vôlei do mundo. Eles estão um nível acima da gente e precisamos correr atrás. Temos um ano até as Olimpíadas e vamos trabalhar bastante para acabar com essa diferença - disse Coco.

Capitã da seleção brasileira nas finais do Grand Prix, a levantadora Dani Lins também não esconde que as americanas estão em um nível superior neste momento.

- Temos que entrar bem no ritmo dos Estados Unidos. É o melhor time, o time a ser batido. O ritmo de jogo delas está muito intenso, com bolas muito rápidas. Nós temos que trabalhar bem, estudar bem elas para a gente conseguir batê-las nas Olimpíadas, no ano que vem - afirmou a campeã olímpica em Londres 2012.



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1 Comentários

  1. Ele só esqueceu que quem costuma entregar o ouro são eles e para nós 😂😂

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