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Diretor da CBV diz que não pode fazer nada a favor de Elisângela

Ricardo Trade CBV (Foto: Reprodução )

Nesta sexta-feira, a comunidade do vôlei brasileiro se revoltou com a possibilidade de uma das mais experientes jogadoras em atividade no país antecipar sua aposentadoria por não conseguir um clube para jogar a Superliga Feminina. Triste com a situação, Elisângela revelou que chegou a enviar pedidos para que as equipes da competição nacional aceitassem reduzir sua pontuação no ranking das atletas, mas foi surpreendida com duas negações. A atleta, então, disse que a CBV poderia intervir para resolver o problema. No entanto, o diretor-executivo da entidade, Ricardo Trade, negou que a Confederação possa ter algum poder de decisão no caso.
- A nossa posição é simples. Respeitamos demais a Elisângela, estamos sempre abertos ao diálogo, mas, nesse caso, nós, como entidade, não podemos fazer nada. Essa decisão de pontuação e ranqueamento dos atletas da Superliga é feita em uma Assembleia de clubes. Eles se reúnem e estabelecem o ranqueamento. Por ela ter mais de 36 anos, reduziu a pontuação, mas ainda não resolveu seu problema. Então, esse é um problema em que a CBV não pode interferir. Regulamentos têm que ser cumpridos, é o que está sendo feito e o que os clubes acordaram entre eles, como participantes da Superliga - explicou o dirigente.  
O ranking de jogadoras para essa temporada foi divulgado pela CBV em abril (confira aqui). Esse sistema foi implantado em 1992/1993, mas foi sofrendo mudanças ao longo do tempo. Os times têm uma limitação de pontos para a composição de seus elencos. Na atual regra, cada equipe pode ter atletas cuja a soma da pontuação não seja superior a 43 pontos. Além disso, podem ter, no máximo, duas jogadoras com pontuação máxima, ou seja, sete pontos. Dani Lins, Fabiana Claudino, Fernanda Garay, Jaqueline, Natália, Sheilla, Tandara e Thaisa são atletas ranqueadas com sete pontos.
Entre as equipes que negaram o pedido de Elisângela para reduzir sua pontuação de "um" para "zero", estão o Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, e o Praia Clube, de Uberlândia. Os clubes alegaram que não seria "justo" mudar as regras acordadas no início do ano. De acordo com a equipe mineira, em abril, quando foi feita a reuniu para estabelecer regras de ranqueamento, o Praia foi o único clube a sugerir a redução da pontuação das jogadoras mais velhas, porém, ao ser seu pedido negado, acabou tendo de perder a jogadora Sassá do elenco.


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