O anúncio com quase um ano de antecedência das quatro duplas que representarão o Brasil no vôlei de praia nos Jogos Olímpicos Rio 2016, realizado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), trouxe tranquilidade para Larissa/Talita, Ágatha/Bárbara Seixas, Bruno/Alison e Pedro Solberg/Evandro, que terão tempo de sobra para elaborar sua preparação visando à medalha olímpica. Em compensação, a decisão, que respeitou critérios técnicos, acabou impedindo que Emanuel alcançasse um novo recorde em sua gloriosa carreira: a sexta participação em Olimpíadas.
Desde a inclusão do vôlei de praia no programa olímpico, em Atlanta 1996, Emanuel esteve presente em todas as edições, feito igualado somente pela australiana Kerri Pottharst. Porém, neste ciclo olímpico, apenas o brasileiro permaneceu em atividade, o que lhe permitiria vir a ser o líder isolado no número de participações.
Em suas duas primeiras Olimpíadas, ao lado de Zé Marco e Loiola, respectivamente, Emanuel não ganhou nenhuma medalha. Mas, a partir de 2004, passou a ter presença cativa no pódio. Com Ricardo, conquistou o ouro em Atenas, ao derrotar na final os espanhóis Bosma/Herrera. Em Pequim 2008, após perderem a semifinal para os compatriotas Márcio/Fábio Luiz, terminaram com o bronze. Já em 2012, dessa vez atuando com Alison, ficou com a prata.
Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, por formarem a terceira melhor parceria do país, Ricardo/Emanuel será a dupla reserva. Ou seja, sua participação nas Olimpíadas está condicionada à lesão de algum atleta brasileiro.
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