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Atletas de fora são preferidos na Superliga

Lucas Lóh (Foto: Reprodução )

No próximo final de semana, começa mais uma edição da Superliga Masculina e Feminina de Vôlei no Brasil. E se contratar grandes "medalhões", nesse momento, é difícil, muito em função do ranking da CBV que delimita em 43 pontos o total de pontuação que cada equipe pode ter, os clubes voltam seus olhos para o mercado externo. Por retornarem ao país com pontuação "zero", muitos atletas com passagem pela seleção são opções dos times para qualificarem ainda mais seus elencos.

- Um ano pré-olímpico, a festa aqui no Brasil, o esporte está em alta, a Superliga está crescendo, então, acho que junta tudo isso. E eu acho legal que os "repatriados" tenham pontuação zero no ranking, porque você tem que mostrar o quanto você vale - disse a ponteira do Pinheiros, Fofinha, que passou as últimas oito temporadas jogando em quatro países diferentes.

Recentemente, a pontuação dada aos jogadores e jogadoras estabelecidos pela CBV gerou protesto e revolta de algumas atletas. Elisângela jogou o Campeonato Paulista pelo Osasco, mas não pôde permanecer na equipe para a Superliga, porque seu time ultrapassaria os 43 pontos. Por isso, pode ter que antecipar sua aposentadoria. Em outubro, uma campanha de jogadoras tentou mudar a situação, mas o impasse ainda não foi resolvido.

Além da pontuação "zero" no ranking da CBV, outros atrativos para clubes e jogadores reaproximam as relações. No caso de Lucas Lóh, ponteiro de 24 anos do Campinas, que estava jogando no voleibol polonês, a proximidade de Bernardinho e toda a comissão técnica da seleção brasileira foram fundamentais para retornar ao Brasil e tentar uma vaga no grupo de jogadores que disputarão as Olimpíadas do Rio em 2016. 

- Recebi a proposta de um time sério e com foco também na seleção, de estar visível, com todo mundo acompanhando e estar na vitrine diretamente para a seleção, com foco para algo maior - comentou o jogador, que na temporada 2011/12 foi campeão da Superliga pelo Cruzeiro.



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