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Rexona AdeS derrota Brasília em casa por 3 a 1


Depois de 11 temporadas vestindo azul e branco, Amanda deve ter estranhado entrar no ginásio do Tijuca vestindo verde e amarelo. Apesar de ter seu nome gritado em coro por sua antiga torcida, desta vez a ponteira era rival e não tinha Bernardinho com chefe. Conhecedora das várias estratégias e jogadas boladas pelo treinador, a ex-camisa 8 do Rio de Janeiro, que agora joga com a 16, atacou dentro e fora de quadra. Mas o trabalho de espiã da talismã do comandante da seleção masculina por mais de uma década não serviu de muita coisa. Depois de um susto no primeiro set, o atual tricampeão da Superliga reagiu, confirmou o favoritismo em casa e derrotou o Brasília por 3 sets a 1, parciais de 24/26, 25/11, 25/20, e 25/15, nesta terça-feira, com direito a um bandeirão de causar inveja em muito time de futebol.

- Erramos demais no primeiro set, mas depois começamos a sacar melhor e nosso bloqueio passou a funcionar. O mais importante é que taticamente tudo que nós conservamos antes do jogo funcionou e conseguimos uma importante vitória - analisou Monique, eleita a melhor em quadra no confronto pela torcida.

Rio de Janeiro Brasilia Superliga Feminina Vôlei (Foto: Marcello Pires)

As duas equipes voltam à quadra novamente essa semana, pela sétima rodada da Superliga feminina. Enquanto Brasília recebe o Bauru, quinta-feira, às 21h30, no Distrito Federal, o Rio de Janeiro volta a jogar diante de sua torcida no dia seguinte, às 20h, contra o Pinheiros. 

O JOGO

Amanda certamente fez sua parte e passou o mapa do time carioca todo para o técnico Manu Arnaud, mas as donas da casa facilitaram o trabalho da ex-companheira. Abusando dos erros, o Rio de Janeiro permitiu que Brasília largasse na frente e fosse para o primeiro tempo técnico vencendo por 8/5. A bronca de Bernardinho não surtiu efeito. Irreconhecíveis, as atuais campeãs não se encontravam e "deixaram" a diferença chegar a 11/5. Irritado, Bernardinho fez a inversão do 5 em 1 e trocou Monique e Courtney Thompson por Roberta e Lorenne.

As mudanças deram certo, e o Rio diminuiu o prejuízo para três pontos. Foi a vez de Arnaud pedir tempo. O jogo era lá e cá, mas o time carioca cresceu na hora certa e deixou tudo igual numa pancada de Natália (23/23). Mas do outro lado tinha Paula Pequeno. Com uma diagonal sem defesa e um bloqueio simples em Carol, a bicampeã olímpica fechou a parcial em 26/24, em pouco mais de 28 minutos.

A reação do time carioca seguiu no segundo set. Num começo arrasador, o Rio de Janeiro cresceu no bloqueio, passou a aproveitar todas as viradas de bola e devolveu o 11/5 da parcial anterior. Só que o volume da equipe do técnico Bernardinho era bem maior que a do adversário, e a vantagem não parou de aumentar. Depois de anotar mais oito pontos seguidos, Brasília voltou a pontuar, mas era tarde demais para qualquer tipo de reação. Sem piedade, as donas da casa fizeram 25/11 e deixaram tudo igual no placar.

Rio de Janeiro Brasilia Superliga Feminina Vôlei (Foto: Marcio Rodrigues/Mpix)

O terceiro set começou de forma muita parecida com o anterior. Superior e com um volume ofensivo muito grande, o Rio de Janeiro abriu 8/5 antes da primeira parada técnica. Na volta para quadra, as atuais campeãs continuaram melhores, e a diferença subiu. Mas, liderada por Paula Pequeno, Brasília esboçou uma reação e diminuiu o prejuízo no placar para apenas dois pontos. Mas foi só um lampejo da equipe do Distrito Federal. Não demorou muito para o time de Bernardinho retomar o controle do jogo e abrir novamente. Com sete pontos de frente (17/10), as donas da casa se deram ao luxo de desperdiçar vários set points antes de fechar a parcial por 25/20 e virar a partida para 2 a 1. 

Rio de Janeiro Brasilia Superliga Feminina Vôlei (Foto: Marcio Rodrigues/Mpix)

Disposto a liquidar logo a parada, o Rio de Janeiro tratou de abrir 5/2. Mas após um lance em que o técnico Bernardinho reclamou muito da arbitragem, a equipe se desconcentrou e permitiu que Brasília equilibrasse o jogo e encostasse no marcador. Mas foi por pouco tempo. Rapidamente as donas da casa voltaram o foco para o jogo e foram para o primeiro tempo técnico vencendo por 8/5. A parada esfriou ainda mais a reação das adversárias, que deram dois pontos de graça na volta para quadra. Para piorar a vida do time de Brasília, o bloqueio carioca entrou de vez, e a diferença chegou a nove. Com o jogo nas mãos, as atuais tricampeãs só tiveram o trabalho de não errar para administrar a vantagem e fazer 25/15.



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