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Técnico dos EUA minimiza conquistas recentes: "O Brasil não foi o Brasil"

Natália e Carol tentam bloquear ataque dos EUA (Foto: Divulgação / FIVB)

Dono de três ouros olímpicos como jogador e atual técnico da seleção americana, Karch Kiraly tem experiência suficiente para não se iludir com o rendimento do Brasil abaixo das expectativas em 2015. As americanas vivem boa fase, com os ouros no Mundial da Itália em 2014 e no Grand Prix de 2015. Nada, porém, capaz de tirar os pés do treinador do chão. A cinco meses das Olimpíadas na casa das principais adversárias, o discurso é cauteloso, lembrando que ano passado a seleção brasileira não estava com sua "artilharia" completa.
Nas últimas principais competições, as americanas foram melhores. No Mundial da Itália, em 2014, os Estados Unidos venceram as atuais bicampeãs olímpicas por 3 sets a 0 na semifinal e, depois, levaram o título contra as chinesas. O Brasil ficou com o bronze. Em 2015, a equipe de Kiraly venceu a final dos Jogos Pan-Americanos, e deixou o desfalcado time verde e amarelo com a prata. No Grand Prix, que aconteceu no mesmo período que o Pan, as americanas foram campeãs por antecipação. O grupo de José Roberto Guimarães, sem alguns de seus principais nomes (Sheilla, Fabiana e Thaísa), terminou em terceiro lugar. 
- Ganhamos no Mundial (2014). Foi um jogo. Aprendemos mais sobre o Brasil. O Brasil não foi o Brasil no ano passado. Sheila tirou um tempo, estava sem Fabiana e Thaísa; Fabi se aposentou. 2015 e 2016 são muito diferentes para o Brasil. Eles serão muito mais o Brasil esse ano do que foram no ano passado - disse Kiraly, durante evento em Los Angeles entre a seleção olímpica americana e a imprensa mundial.   
Ainda que os últimos resultados apontem vantagem americana, Kiraly prefere adotar um discurso humilde e não subestimar as campeãs olímpicas de Pequim 2008 e Londres 2012. O técnico sabe que é preciso respeitar o time do tricampeão olímpico Zé Roberto, principalmente quando o técnico pode contar com a presença de todas as estrelas do país.  
- Brasil vai ser muito forte lá. Qualquer um que quiser ganhar as Olimpíadas, e nós queremos, sabe que tem que ganhar do Brasil. O Brasil tem grandes jogadoras, ganhou as duas últimas Olimpíadas, tem o mesmo treinador, muita experiência. Serão duros. Não o único time que será forte, mas será duro – ressaltou o treinador bicampeão olímpico (Los Angeles 84 e Seul 88) na quadra e campeão olímpico na praia (Atlanta 96).   
Kiraly é um admirador do vôlei brasileiro e da liga nacional do país: a Superliga. Apesar dos Estados Unidos somarem nove medalhas olímpicas, sendo quatro no feminino, eles não possuem uma competição forte interna, com vários times se enfrentando durante boa parte do ano, como na Superliga. Com isso, as jogadoras acabam se espalhando pelo mundo. 
- Temos um jogadora com o Bernardinho (no Rio de Janeiro), outra jogando pelo Praia Clube. É uma liga muito forte (Superliga). Nossas jogadoras gostam de atuar lá. É um vôlei de alto nível. Todas as nossas jogadoras, em algum momento da carreira, gostaria de jogar, ao menos uma temporada no Brasil. 


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