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Zé Roberto faz 'preparação à distância' e Sheilla ganha atenção especial

Bicampeão com a seleção feminina, Zé Roberto demonstra preocupação com seleção

O ano de 2016 acendeu a luz amarela em relação ao desempenho das atletas da seleção feminina de vôlei de olho no tricampeonato inédito da Olimpíada. Tanto é que o técnico José Roberto Guimarães admite que, se os Jogos fossem hoje, o Brasil teria problemas. É por isso que o treinador tem feito um trabalho especial, antes mesmo da apresentação das atletas. Esse é o caso de Sheilla que teve a companhia do comandante brasileiro e Zé Elias, preparador físico da seleção, na Turquia, recentemente.

"Se a Olimpíada fosse amanhã, teríamos problema. Mas são 142 dias [no momento da entrevista faltavam 142 dias, agora faltam 135] ainda pela frente para trabalhar. No começo de abril, a gente começa a trabalhar, assim que elas foram saindo dos campeonatos. Lógico, eu tenho mantido contatos com algumas jogadoras saber como estão sentindo, como estão se encontrando neste momento. Zé Elias voltou agora da Turquia e da Rússia, foi ver Sheilla e Garay. Fui ver o pré-olímpico europeu e passei para ver a Sheilla, fiquei quatro dias, vi treinando bastante, se preocupando com a parte física", falou  

Sheilla não tem jogado com frequência pelo VakifBank, na Turquia, principalmente na Liga dos Campeões. A atleta tem sido mais utilizada em jogos do Campeonato Turco. Mesmo assim, o treinador mantem a confiança.

"Sei que ela está preocupada com tudo, quer se apresentar bem no Rio. Está se cuidando, treinando bastante. Isso me dá um alento bem grande, pois ela é jogadora de decisão", afirmou.

"Desde o ano passado, conversei muito com elas, do que vinha a seguir, no momento que elas iam deixar a seleção e voltar para os clubes. Falei que tivessem principalmente preocupação com a parte física, com a parte técnica, fizessem boa Superliga que era importante mostrarem bom trabalho e chegassem em boa condição física na seleção porque vamos ter três meses e meio. Teriam se apresentar num patamar de excelência bom na parte física, meio que fazer tarefa de casa. A gente procurou manter contato com alguns técnicos, nosso preparador físico falou com os clubes, para a gente poder monitorar essas jogadoras em função da importância dos Jogos", completou.

O treinador ainda ponderou o fato de atletas como Jaque e Thaisa terem apresentado melhora em seus desempenhos nas quartas de final da Superliga em relação à fase de classificação, quando tiveram de superar problema nas costas e no joelho, respectivamente. "De maneira geral, o grupo vai se apresentar bem, elas têm uma preocupação bem grande em chegar bem", falou.

Essa preocupação em chegar bem fica evidente no caso da levantadora Dani Lins, do Vôlei Nestlé, que tem encarado um desafio de Zé Roberto. "Eu perguntei qual peso ideal que ela jogou sua melhor competição. Ela falou que o melhor foi 74 quilos. Então, disse está feito o grande desafio, sua apresentação com 74 quilos. Agora, ela começa a se aproximar desse alvo, desse peso, ela me manda mensagem avisando que está chegando. Fico feliz, porque isso mostra que ela está preocupada em chegar na melhor condição", brincou.

Segundo o técnico, como 2015 foi um ano em que o grupo cresceu muito na quantidade de atletas (devido à disputa simultânea do Grand Prix e Pan-Americano), essa preocupação pré-apresentação pode ser importante na hora de definir o grupo de atletas que disputará os Jogos. O treinador não descarta até a presença de atletas experientes que têm feito uma Superliga de destaque, casos de Carol Gattaz, Walewska e Paula Pequeno.

"Descartar nunca vou descartar, não posso fazer isso. A gente tem de estar tento para ver os acontecimentos. Vamos ver, não tem nada descartado e nem pré-definido", finalizou.



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