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Sada Cruzeiro vai à sexta final seguida na Superliga

Sesi-SP X Cruzeiro- semifinal da Superliga- Wallace (Foto: July Stanzioni/SM Press)

Basta uma troca de olhares para Wallace entender o comando do levantador William. A entrosada dupla não deu ouvidos ao barulhento ginásio Lauro Gomes, em São Caetano do Sul, que empurrava o rival Sesi-SP. E olha que a torcida vermelha até montou uma caravana de 22 ônibus para lotar a arquibancada. Nesta sexta-feira, os anfitriões se esforçaram muito, liderados pelos medalhistas olímpicos Murilo e Serginho. Só que mais uma vez a vitória foi celeste na Superliga masculina de vôlei. Com uma vitória no tie-break - parciais de 26/24, 27/29, 23/25 e 25/23 e 15/10  -, o time mineiro fechou a série semifinal por 2 a 0 e se garantiu pela sexta vez consecutiva na decisão da competição nacional.

Campeão mineiro, da Copa do Brasil, da Supercopa e do Mundial de Clubes, o Cruzeiro vai buscar o quarto título da Superliga para levar todas as taças da temporada 2015/16. O Sesi, rival das duas últimas finais, já ficou para trás. Agora o adversário será o vencedor do confronto entre Campinas e Taubaté, que pode fechar a série ainda na noite desta sexta-feira. A final será no próximo dia 10, em Brasília.

O jogo desta sexta-feira foi disputado em São Caetano, região metropolitana de São Paulo, pois o ginásio utilizado pelo Sesi-SP, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital, não tem capacidade para duas mil pessoas, como manda o regulamento da competição.

O equilíbrio foi a tônica do primeiro set. Durante toda a parcial, nenhum time abriu mais que três pontos de vantagem. Duas polêmicas com a arbitragem esquentaram a partida. Na primeira metade da parcial, um saque de Éder chegou a ser considerado pelo árbitro, mas mudou de ideia logo em seguida, para desespero dos cruzeirenses. Perto da definição do set, foi a vez de Murilo reclamar de um toque na rede marcado pelo juiz. No fim,  um bloqueio de Isaac sacramentou o set, 26 a 24. Wallace, do Cruzeiro, e Théo, do Sesi-SP, foram os destaques com cinco pontos cada. Destaque também para entrada do vice-campeão olímpico Sidão que, no 23 a 23, conseguiu um bloqueio para o Sesi-SP. Ele ainda se recupera de uma lesão e não está sendo muito utilizado pelo técnico Marcos Pacheco.  

Assim como no primeiro set, nenhum time abriu mais que três pontos do outro. Mas, desta vez, o resultado foi diferente. Vitória do Sesi-SP que, após salvar quatro match points, conseguiu, com dois aces seguidos de Aracaju, fechar o set em 29 a 27. Os mineiros tiveram 24/23, 25/24, 26/25 e 27/26, mas o Sesi-SP mostrou uma força enorme na virada de bola, não deixando o Cruzeiro ter sequer um ataque para liquidar o set.

O terceiro set foi um pouco diferente dos dois primeiros. O Sesi-SP liderou o placar desde o início e, até a metade, mantinha a vantagem de três pontos. Quando o placar apontava 13 a 10, Leal foi para o saque do Cruzeiro e ajudou o time mineiro a igualar o duelo. Aí, o filme se repetiu, com as equipes se revezando na liderança. No 22 a 22, Murilo deu um saque tático, Filipe fez um golpe de vista errado e a bola caiu dentro de quadra. Depois, um bloqueio e o ataque de Gustavão fecharam o set em 25 a 23. 

O quarto set foi atípico para os padrões da partida desta sexta-feira. O Cruzeiro abriu vantagem e não largou mais a ponta do placar. Primeiro 9 a 7, depois 11 a 8 e, na segunda parada técnica já tinha 16 a 11. Marcos Pacheco tentou mudar o time, fazendo a inversão 5x1, colocando Vinhedo e Rafael Araújo, mas sem êxito. No fim da parcial, Johan e Aracaju anotaram um ace, Murilo acertou uma bola de xeque, dando esperança para os donos da casa, que encostaram no placar 24/23. Mas, Leal conseguiu matar o set com um ataque, 25/23.

O quinto set começou com dois ataques e um bloqueio de Leal, abrindo 6 a 3 logo de cara para o Cruzeiro. Aracaju, com mais um ace, incendiou o ginásio e deixou a diferença em 6 a 5. Um bloqueio de William para o Cruzeiro deixou o jogo 11 a 8 e praticamente calou o ginásio. No fim 15 a 10 e o Sesi-SP na final.



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