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'Wallaces' levam históricos de superação à grande final da Superliga


Walaces se encontram antes da final da Superliga
 
Mais do que o nome e a posição em comum, os opostos Wallace Leandro de Souza, do Sada Cruzeiro, e Wallace Jansen de Souza Martins, do Vôlei Brasil Kirin, se assemelham por outro fato: antes de conduzirem as equipes à decisão da Superliga masculina, que acontece neste domingo, às 9h40, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, os jogadores superaram desconfianças sobre seus desempenhos.

O primeiro, de 28 anos, encarou no ano passado o momento mais difícil na carreira de atleta. Foram 90 dias de recuperação de uma cirurgia para tratar uma hérnia de disco, realizada no dia 10 de agosto. O retorno às quadras aconteceu em outubro, mas ainda faltava ritmo.

– Passei por um período talvez desacreditado. Sou grato ao projeto, que apostou em mim e me ajudou – declarou o oposto do Sada, que foi medalhista de prata na Olimpíada de Londres-2012 e busca agora o quarto título da Superliga.

Aos 33 anos, o Wallace da equipe de Campinas (SP) também teve tarefa árdua. Contratado para a temporada 2014/2015, o atacante perdeu metade deste período após sofrer ruptura do tendão suprapatelar do joelho direito. Ficou seis meses parado, mas foi mantido no time.

– Houve momentos de fraqueza. Eu me questionava se poderia continuar, mas encontrei forças nas pessoas que acreditaram e no projeto do time, que me deu outra chance – afirmou Wallace, que elogiou o xará:

– Está entre os melhores do mundo. Eu o conheço fora de quadra e é um cara fantástico. Além de ter muita força, ele está maduro e lúcido.

A partida deste domingo marcará um reencontro entre os atletas em uma decisão do torneio. Em 2010/2011, eles eram as bolas de segurança de Sada e Sesi-SP. Wallace Martins, pelo time paulista, levou a melhor na ocasião, e sabe que o rival deseja dar o troco:

– É provável que ele queira isso (risos) – declarou o oposto do Brasil Kirin, que tentará o segundo título.

A briga promete. O atleta do Sada é o quarto maior pontuador da liga, com 380 acertos. O do Brasil Kirin é o sexto (360). A vantagem mineira é maior no percentual de eficiência de ataque: o do Cruzeiro é o melhor atacante da Superliga, com 48,2% de aproveitamento. O rival aparece fora do top-10, com 41,7%. Quem vai erguer a taça?

Focos são distintos após a final
A final da Superliga entre Sada Cruzeiro e Vôlei Brasil Kirin será uma boa oportunidade para Bernardinho observar alguns de seus comandados em uma partida decisiva. Na terça-feira, o técnico da Seleção Brasileira anunciará a primeira convocação do ano olímpico, mas a expectativa do Wallace do time de Campinas não é a mesma de seu xará e rival.

– Eu valorizo a Seleção, mas confesso que não tenho pensado nela. Minhas energias estão todas nesta final. Se vier a acontecer uma convocação, vou ter de pensar com minha família antes de aceitar – disse o jogador do Brasil Kirin, que não defende o time nacional desde o Pan de Guadalajara-2011, quando se sagrou campeão.

Já Wallace, do Sada, tem sido chamado com frequência e é um dos nomes certos na lista de Bernardinho.

AS CAMPANHAS

Sada Cruzeiro
O atual bicampeão terminou a fase classificatória na liderança, com 18 vitórias e quatro derrotas. Depois, passou por São José (quartas) e Sesi (semi).
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Vôlei Brasil Kirin
Na final pela primeira vez, a equipe terminou a primeira fase em terceiro (14 vitórias e oito derrotas). Depois, bateu Bento Vôlei e Funvic/Taubaté.

AS EQUIPES

SADA CRUZEIRO: William, Wallace, Leal, Filipe, Isac, Éder e Serginho (líbero). Reservas: Alan, Éder Kock, Vanderson, Pedro, Rodriguinho, Fernando Cachopa e Winters T: Marcelo Mendez

VÔLEI BRASIL KIRIN: Gonzalez, Wallace, Lucas Lóh, Olteanu, Maurício Souza, Luizinho e Tiago Brendle (líbero). Reservas: Jotinha, Piá, Vini, Michael, Gregore, Ygor Ceará e Daniel T: Alexandre Stanzioni

Local: Ginásio Nilson Nelson, em Brasília

Horário: 9h40

TV: (ao vivo) Globo e SporTV


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