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Jogador francês de vôlei tem receio de disputar a Olimpíada do Rio




O francês Antonin Rouzier, que aponta o Brasil como favorito, comentou nesta sexta-feira o quanto foi difícil entrar no Tauron Arena para jogar pela Liga Mundial, após o atentado em Nice. E admitiu que sua família tem receio em relação ao Jogos no Rio.
- Minha esposa e filhos não estão satisfeitos com o fato de que vou para a Olimpíada - contou o francês.
A segurança nos Jogos do Rio acabou sendo tema nas entrevistas com os atletas do Brasil. Lucão disse que reza para nada sério acontecer no Rio.
- Esse ano, jogamos em Ancara, na Turquia, e teve um atentado no mesmo caminho que a gente fazia para o ginásio. Depois teve no aeroporto. É uma coisa que preocupa todo mundo. A gente sabe da qualidade de segurança não só do Rio mas do Brasil todo que é um pouco falha e que temos grandes defeitos nesse sentido. A gente reza para que tudo fique em paz. É um grande momento do esporte e que não pode acontecer um negócio desses. Rezo para que não aconteça nada.
Questionado sobre o tema, Bernardinho afirmou que a preocupação é geral. E que o Rio vive momento complicado por questões do dia a dia, mas que apesar da desconfiança geral, ele acredita que o Brasil fará a sua parte em relação à segurança.
- Que brutalidade terrível. O mundo está de cabeça para baixo e isso preocupa. Eles estão aqui e preocupados, claro. Podem usar isso no sentido de querer lutar por alguma coisa. Mas, espero ter o Brasil completo e que briguemos de igual para igual, sem condicionamentos fora. Será um jogo aberto, uma partida que se decide ali (na quadra) - comentou o treinador que também falou sobre Rio-2016: - Tenho uma preocupação com a Olimpíada como um todo. Não aumentou agora. O mundo está assim. O que não pode é que eles (terroristas) nos vençam no nosso dia a dia. O Brasil tem de fazer o que tem de fazer. Não me preocupa a questão de eventualmente termos uma estrutura pouco hábil para lidar com isso. Ouvi dizer que empresas especializadas e de inteligência israelense estarão lá e ajudarão. Acho que a violência do dia a dia também é uma questão e espero que o brasileiro faça a sua parte, colabore, tenha paciência e entenda a situação.


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