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Léia revela conversa com Camila Brait

Léia durante o treino da seleção de vôlei  
Ela foi o nome da semana no vôlei. Relacionada na lista das 12 jogadoras que participarão da Rio-2016, Léia nunca se viu tão badalada. Após o treino de ontem, câmeras e microfones apontaram em sua direção. E, em suas primeiras palavras, surpreendeu.
— Não consegui vibrar. Na hora rolou muita emoção. Não só positiva, como também negativa. Porque fico para sair uma menina que gosto muito. Fiquei um pouco triste também — revelou a líbero, referindo-se ao corte de Camila Brait, titular do posto desde que Fabi deixou a equipe brasileira.
Até mesmo dentro da família o sentimento foi duplo. O marido de Léia também ficou dividido entre a felicidade pela convocação da mulher e a tristeza pelo corte de Brait:
— Meu marido vibrou. Porque é do meio, apaixonado por vôlei. Mas, ao mesmo tempo, falou: "Amor, e a Brait?". Nem conseguia vibrar comigo. A gente ficou nessa situação.
As duas receberam a notícia ao mesmo tempo. Após o anúncio, conversaram apenas superficialmente.
— Sem muitas palavras. Na hora de um corte não é legal ficar falando muito. Foi mais um abraço. Ela desejou boa sorte e disse: "Continue o que está fazendo". Ela é um amor de pessoa — elogiou.
Dona da melhor recepção na última Superliga e destaque da seleção na reta final do Grand Prix, Léia chega aos Jogos com méritos. O que a tornou uma surpresa foi sua ascensão meteórica: a primeira convocação foi há apenas dois anos, quando esteve no Mundial, na Itália. Naquela ocasião, foi praticamente uma turista, já que não participou de nenhuma partida.
— Naquele momento peguei como experiência. Não me senti injustiçada. Aproveitei para ver mais como o time joga, como reage, e poder me dedicar mais aos treinamentos — afirmou.
Para não alimentar a tristeza pelo corte, o técnico José Roberto Guimarães não quis comentar sua escolha. Agora é hora de olhar para frente.


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