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Brasil defende hegemonia no Mundial de Vôlei de Praia


Após 20 anos de sua primeira edição, o Mundial de Vôlei de Praia de 2017 começa nesta sexta-feira (28), em Viena, na Áustria, colocando à prova o grande momento vivido pelo Brasil na modalidade. Mais do que isso, as nove duplas do País que estarão nas areias austríacas lutarão para defender a hegemonia que os brasileiros construíram ao longo de dez edições do evento, que acontece de dois em dois anos desde 1997.
Nestas duas décadas de disputa da competição, o Brasil ganhou um total de 11 títulos, sendo seis com os homens e cinco com as mulheres. Duplas masculinas nacionais também subiram ao pódio com outras quatro medalhas de prata e mais quatro de bronze, enquanto as femininas contabilizaram ainda mais cinco segundo lugares e outros cinco terceiros. Ou seja, os brasileiros acumulam um total de 29 pódios no Mundial.
Para se ter uma ideia de quão representativa é essa vocação para ganhar medalhas nesta competição organizada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), apenas no torneio masculino de 2007, realizado em Gstaad, na Suíça, o País não contou com nenhuma dupla no pódio.
Alison e Bruno Schmidt, atuais campeões olímpicos, também defenderão o título obtido na última edição da competição, em 2015, em Haia, na Holanda, onde as campeãs da disputa feminina foram as brasileiras Agatha e Bárbara Seixas. Alison, por sua vez, ainda é o brasileiro com mais medalhas na história do Mundial. Ele também ergueu a taça em 2011, em Roma, na Itália, atuando ao lado do campeão olímpico Emanuel, dois anos após ter alcançado a medalha de prata em 2009, na Noruega, com Harley Marques.
Além de contar com esta parceria que desponta como favorita ao título, o Brasil será representado na competição masculina em Viena por outras três duplas: Álvaro/Saymon, Evandro/André Stein e Pedro Solberg/Guto. Entre eles, Álvaro Filho conquistou a prata na edição de 2013, em Stare Jablonki, na Polônia, ao lado de Ricardo, o campeão olímpico de Atenas-2004 junto com Emanuel. Já Evandro e Pedro, hoje atuando com diferentes parceiros, ganharam juntos o bronze no último Mundial.
Larissa e Talita embaladas
Com quatro duplas no evento em Viena entre os homens, o Brasil terá cinco parcerias femininas na competição. E a que vive melhor momento atualmente é a formada por Larissa e Talita. Elas ocupam a liderança do ranking e acumulam três títulos e um vice-campeonato de etapas do Circuito Mundial em 2017.
Larissa ainda trouxe na bagagem a confiança que também é alimentada pelo histórico positivo de quem já subiu ao pódio por quatro vezes em Mundiais, em todas as ocasiões ao lado da ex-parceira Juliana - foram duas pratas, em Berlim-2005 e na norueguesa Stavanger, em 2009, um bronze em 2007 e finalmente o ouro em 2011 na capital italiana. Assim, ela se tornou a maior medalhista do País no torneio.
Atual campeã, Bárbara Seixas desta vez jogará a competição ao lado de Fernanda Berti, enquanto Ághata, a sua ex-parceira, formará time com Duda. Antes desta "dança das cadeiras", Fernanda conquistou a prata no último Mundial ao lado de Taiana, que agora retorna ao evento fazendo dupla com Elize Maia. Bárbara, além de atual campeã, obteve um bronze em 2013 ao lado de Lili.
A outra parceria do Brasil que estará presente neste Mundial é a firmada por Maria Elisa e Carol Solberg. A primeira delas foi terceira colocada da edição passada da competição, na qual atuou com Juliana.
Maratona de jogos em 9 dias
Pela segunda vez realizado na Áustria, que agora abriga o evento em sua capital, o Mundial conta com um total de 48 parcerias de cada gênero, que formam 12 grupos com quatro duplas em cada um. Os dois primeiros colocados de cada chave e os quatro melhores terceiros colocados avançam à fase seguinte, enquanto os outros oito times que ficarem em terceiro lugar em seus grupos atuarão entre si em uma repescagem que definirá mais quatro duplas classificadas. Essas últimas completarão o total de 32 equipes que estarão presentes na primeira etapa de mata-mata. A partir daí, o formato de disputa será eliminatório até a decisão e a briga pela medalha de bronze.
Com premiação total de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,1 milhões, divididos igualmente entre homens e mulheres), este Mundial terá duplas de 40 países e um total de 216 jogos realizados ao longo de nove dias. O principal palco de disputa do evento, que é uma arena que fica em uma faixa de terra atravessada em seus dois lados pelo Rio Danúbio, tem capacidade para abrigar 10 mil torcedores, sendo que os campeões de cada naipe somarão 1.600 pontos no ranking mundial.


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