O que não falta, no currículo dessa dupla, são títulos. Zé Roberto, que também comanda a seleção brasileira de vôlei feminino, é o único treinador do mundo campeão olímpico à frente de seleções dos dois sexos. Foi ouro com o masculino, em Barcelona, em 1992, e é bicampeão, com as meninas, em Pequim/2008 e Londres/2012.
Como treinador de clubes, suas duas últimas Superligas foram à frente do extinto Amil/Campinas, em 2013 e 2014. Já o Barueri, do qual também é o criador, faz sua estreia na competição nacional. Bernardinho se aposentou, após a olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, da seleção masculina. E fez a despedida em grande estilo, com a medalha de ouro, repetindo feito de 2004. E, assim como Zé Roberto, também já comandou as meninas, faturando medalha de bronze em Sidney, em 2000.
E à frente do Rio de Janeiro, forma a parceria mais vitoriosa entre os clubes nacionais, com nada menos que 11 títulos de Superliga. Os dois passaram anos brigados, por desavenças envolvendo o comando das seleções. Mas, no ano passado, fizeram as pazes e voltaram a se falar, pelo menos socialmente. Já os dois times chegam ao duelo em situações opostas.
O Hinode/Barueri, que acaba de contratar a ponteira Jaqueline como reforço, perdeu, na estreia, para o Neslté/Osasco, por 3 sets a 1, enquanto o Sesc/Rio passou pelo Sesi-SP, por 3 sets a 0. A levantadora Ana Cristina espera um jogo difícil contra as atuais campeãs da competição, mas está confiante em um bom desempenho da sua equipe.
"É começo de campeonato, os times estão se conhecendo e buscando a evolução. Vamos tentar colocar em prática tudo que o Zé Roberto pediu para que o nosso time se apresente da melhor maneira possível e possamos colher bons frutos no final", afirmou.
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