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CBV anuncia que mudará voto e apoiará presença de 12 atletas no COB

 Paulo Wanderley, presidente do COB, participa de Assembleia Geral Extraordinária na entidade.
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) divulgou nota na noite desta terça-feira declarando que irá "reconsiderar" seu voto na Assembleia Geral  Extraordinária do Comitê Olímpico do Brasil (COB), realizada na semana passada. No encontro, que serviu para aprovar um novo estatuto, uma manobra fez com que a proposta de dar 12 votos a atletas nas assembleias do comitê fosse substituída por outra em que eles teriam direito a apenas cinco. A CBV havia aprovado a redução.
Agora, uma das principais confederações do País anunciou que irá votar pela proposta de 12 atletas na nova assembleia convocada para a semana que vem, o que deverá reverter a decisão e dar maior representatividade aos atletas. O novo encontro foi anunciado pelo COB na segunda-feira após o imbróglio formado com a anulação do voto da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu). A medida causou polêmica – e muitas críticas – porque desempatou a votação em favor da redução da representatividade dos atletas, e tinha tudo para acabar nos tribunais
Em seu comunicado, a CBV justificou seu voto na semana passada pela proposta de apenas cinco atletas nas assembleias do COB devido "a pouca participação da comissão dos atletas na sua representatividade". A alegação é que a eleição da própria comissão de atletas teria tido menos de 30% dos votos dos filiados.
"Em nenhum momento a CBV quis ser contra a participação efetiva dos atletas no processo de modernização esportiva nas instituições, principalmente na eleição do COB, tendo em vista que a própria CBV já incluiu no seu estatuto a participação com direito a voz e votos dos atletas e dos clubes", diz trecho do comunicado da confederação de vôlei. A nota diz ainda que a CBV "declara oficialmente que apoiará o COB na próxima Assembleia Geral Extraordinária com a inclusão dos 12 atletas na sua reforma estatutária".

POLÊMICA

Na assembleia realizada na semana passada, as confederações presentes  se dividiram entre aceitar a proposta da comissão estatuinte, de 12 atletas, e uma proposta que diminuiria essa participação dos esportistas para 5 membros apenas. No debate, houve um empate em 15 votos, mas como o representante da CBRu já havia saído, o presidente da CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa), Alaor Azevedo, sugeriu não considerar o voto da entidade.
Houve uma votação para deliberar sobre o tema e a proposta da CBTM ganhou por 15 a 14 votos, justamente o mesmo número de votos que barrou a proposta de aumentar para 12 o número de atletas representantes – se houvesse empate, quem daria o voto de Minerva seria o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira.
Essa situação gerou enorme constrangimento no meio olímpico e provocou críticas do Ministério do Esporte, de dezenas de atletas e de ONGs como a Atletas pelo Brasil e Sou do Esporte. A CBRu, inclusive, avisou que entraria na Justiça caso o seu voto não fosse considerado e se mostrou "perplexa" com o ocorrido.


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