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Brasília Vôlei perde de virada para Fluminense no último jogo de 2017 em casa

 

No último jogo do ano do Brasília Vôlei em casa, a torcida brasiliense compareceu em maior número no Ginásio Sesi Taguatinga para apoiar a equipe contra o Fluminense. Enquanto o jogo pegava fogo em quadra, as duas torcidas cravavam uma disputa de gritos de guerra nas arquibancadas. Melhor para os visitantes, que puderam soltar o canto da vitória, após a equipe carioca ganhar de virada por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 22/25, 15/25 e 11/25, em 1 hora e 37 minutos.

Os cantos da torcida organizada do clube tricolor imprimiram o ritmo do som ecoado no ginásio durante o primeiro set. Contudo o técnico Sérgio Negrão havia dito que o Brasília Vôlei treinou muito bem na semana que antecedeu o confronto. Em quadra, percebeu-se a equipe candanga focada e sem errar tanto quanto em jogos anteriores.

A partida que abriu o returno da Superliga feminina 2017/2018 começou disputada, mas com as donas da casa à frente em toda a parcial. O time carioca da campeã olímpica Sassá empatou quando o placar marcou 15 e, depois, 22 pontos para cada lado. Ainda assim, não conseguiu ultrapassar as candangas, que fecharam com 25 x 22.

No set seguinte, os papeis se inverteram. O Brasília Vôlei até começou melhor, porém viu o Fluminense ficar em vantagem até o placar marcar 19 x 17. Liderada pela central Aline, a equipe da capital federal marcou quatro pontos seguidos para virar em 20 x 19 e incendiar o ginásio. Foi quando os fãs do time da casa alfinetaram a torcida adversária com o canto de "terceira divisão". A resposta veio com "el, el, el, torcida de aluguel". Em quadra, melhor para o Tricolor, que empatou o jogo com os mesmos 25 x 22.

"Aqui, a torcida gosta muito de vôlei. Em plena segunda-feira, chovendo e o ginásio esteve cheio", elogiou Michelle Pavão, ponteira do Fluminense que atuou no Brasília em 2014/2015. "Mas não sabia que em Brasília tinha tanto tricolor a jogadora", brincou. "Achei bem legal que eles vieram e torceram o tempo inteiro, o que ajudou a empurrar o time o tempo todo."

Até então, o bloqueio das comandadas de Sérgio Negrão estava fazendo a diferença. Foram 5 pontos com este fundamento no primeiro set, e outros 7 pontos no segundo — ao fim do jogo, o time da casa terminou com 14 bloqueios contra 11 do Fluminense. Nas parciais seguintes, porém, as visitantes não encontraram a mesma dificuldade e ainda viram as brasilienses não conseguirem ser efetivas no ataque. Resultado: o Brasília proporcionou muitos contra-ataques para o time carioca, que fechou a partida pelos placares elástico de 25 x 15 no terceiro set e por 25 x 11, o último.
 
"Entramos muito forte, impondo um ritmo de bloqueio que foi bastante acontento. Mas depois o Fluminense foi se adaptando, forçando o saque e quebrou nossa recepção", avaliou Sérgio Negrão, treinador do Brasília Vôlei, que lamentou o ataque não ter funcionado. "Se no bloqueio, nós tivemos uma eficiência maior do que a do Fluminense; no ataque, fomos inferiores mais de três vezes que o deles."

Com o resultado, o Brasília Vôlei segue na 10ª posição na tabela, com 7 pontos (são nove derrotas e três vitórias). Antes do recesso de Natal e Ano Novo, o time ainda pega o Sesi-SP na sexta-feira (22/12), às 19h30, em Santo André (SP). A equipe só volta a atuar em casa apenas mais duas vezes até o fim da fase classificatória da Superliga.

Já o Fluminense assumiu o terceiro lugar na classificação geral, com 22 pontos (oito vitórias e quatro derrotas) e também volta às quadras na sexta-feira, quando recebe o Bauru, no Rio de Janeiro. O Dentil/Praia Clube (MG) é o líder, com 33 pontos.


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