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Votação mantém polêmico ranking da Superliga feminina

Time do Praia Clube é um dos destaque da Superliga

Representantes dos 10 clubes de melhor campanha na fase classificatória da Superliga Cimed feminina 17/18 e o presidente da Comissão de Atletas, André Heller, fizeram, nesta terça-feira (7), a reunião de praxe após o encerramento da primeira etapa do certame para debater as diretrizes da próxima temporada.

No encontro, entre os assuntos principais discutidos esteve o ranking de atletas, sendo definida a manutenção da categoria sete pontos e a limitação de duas atletas dessa pontuação por equipe para a edição 2018/2019. Ficou determinada, também, a continuidade do máximo de duas estrangeiras por time.

No seleto grupo dos sete pontos estão oito jogadoras, sem muitas alterações em relação à Superliga passada. Seguem ranqueadas dessa forma a levantadora Dani Lins, apesar da ausência nessa temporada pela licença maternidade, as centrais Fabiana e Thaisa, as ponteiras Fernanda Garay, Gabriela Guimarães e Natália e a oposto/ponteira Tandara. As novidades ficam por conta da saída da ponteira Jaqueline e da oposto Sheilla, além da entrada da oposto Tiffany, que estreou na Superliga feminina nesta temporada, defendendo o Bauru.

Participaram da votação representantes do Dentil/Praia Clube (MG), Sesc (RJ), Camponesa/Minas (MG), Vôlei Nestlé (SP), Hinode Barueri (SP), Fluminense (RJ), E. C. Pinheiros (SP), Vôlei Bauru (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP) e BRB/Brasília Vôlei (DF). A bicampeã olímpica Sheilla participou da reunião como convidada.

A regra do ranking foi criada na temporada 92/93, com o objetivo de gerar equilíbrio entre os times participantes da competição. A partir da temporada 16/17, os clubes votaram pelo fim da pontuação geral para a formação de seus elencos (antes o somatório das peças do elenco tinha o máximo de 43 pontos), com jogadoras valendo de zero a sete pontos, passando a contar, apenas, as de pontuação máxima.

Isso causou a revolta das "selecionáveis", uma vez que elas e as estrangeiras são as únicas que têm regras de limitação. Em março do ano passado, inclusive, quando o ranking fora aprovado para a temporada em vigência, as atletas fizeram uma carta aberta condenando tal regulamento. A queixa, sobretudo, foi pelo fato de poucos times no País terem condições de pagar os salários almejados por elas e, por isso, muitas acabam sem contrato.

As definições sobre a Superliga Cimed masculina 18/19 serão divulgadas após a reunião que acontecerá no dia 20 de março, em São Paulo (SP).


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