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Sada Cruzeiro vence Sesi no tie-break e fica perto do hexa na Superliga

Em jogaço, Cruzeiro vence Sesi no tie-break e fica mais perto do hexa na Superliga

O ginásio do Ibirapuera é conhecido como um dos templos do vôlei nacional por já ter hospedado, em seus mais de 60 anos, um sem número de jogos memoráveis, nacionais e internacionais. A primeira partida da final da Superliga masculina, neste sábado, fez jus à tradição da arena. Em um jogaço de duas horas e 49 minutos de duração, o Cruzeiro venceu o Sesi-SP por 3 sets a 2 (com parciais de 25/23, 25/27, 26/24, 22/25 e 15/12) diante de 10.019 pessoas.

Com o resultado, o time celeste terá a torcida a seu favor para conquistar seu sexto título da competição - o quinto consecutivo. A próxima partida será realizada no domingo (6) no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, a partir das 9h10 (de Brasília), com transmissão da TV Globo e do SporTV. Caso o Sesi vença, o troféu será definido em um set extra, o chamado "golden set".

O jogo

No primeiro set, o time celeste foi liderado pelo oposto Evandro. Com a habitual força no saque, ele ajudou com um ace e bloqueios para abrir uma vantagem que chegou a ser de 11 a 4. O Sesi, que iniciou o jogo com muitos erros, sobretudo no serviço, consertou as falhas e chegou a empatar a parcial em 19 a 19. O técnico Marcelo Mendez, então, sacou de quadra o capitão Filipe e pôs Rodriguinho, para melhorar a linha de recepção. Com a alteração, no momento capital o visitante foi superior, abriu uma margem mínima e fechou em 25 a 23, após um saque errado de Douglas Souza.

Parecia que o segundo set seguiria no mesmo tom. O Cruzeiro, sempre tendo Evandro como escape, chegou a abrir 9 a 6 e, depois, 16 a 12. A maré mudou quando o técnico do Sesi, Rubinho, tirou Alan e colocou Franco em quadra. Lentamente, o time paulistano tirou a diferença e passou pela primeira vez à frente graças a um bloqueio (19 a 18). Diante da reação dos anfitriões, Marcelo Mendez promoveu a volta de Filipe no lugar de Rodriguinho. A partir daí, a disputa foi emocionante, ponto a ponto e quase sem erros, até que um toque na rede do capitão cruzeirense selou o 27 a 25 em favor do mandante.

O alto nível prosseguiu no terceiro set e o equilíbrio deu o tom. 9 a 9. 10 a 10. 13 a 13. 14 a 14. 16 a 16. 18 a 18. Só a partir daí uma das equipes conseguiu desgarrar. E foi o Sesi, que abriu 20 a 18 depois de um ataque de Alan - que havia entrado em inversão no lugar de Franco. Mas o Cruzeiro tinha Leal, que com um bloqueio deixou o placar 22 a 22. E, após troca de pontos, atacou para pôr os atuais campeões à frente: 25 a 24. A equipe tratou de aproveitar a vantagem e levou o set com um bloqueio de Isac (26 a 24) para ficar na liderança do jogo novamente.

A julgar pelo início fulminante, o Sesi levaria com folga a disputa para o tie-break. Com Lipe e Lucão bem ofensivamente, chegou a abrir confortáveis 17 a 12 diante do rival. Mas o Cruzeiro vendeu caro. Carregado por Simon, chegou a virar e fazer 21 a 20 no marcador. No vaivém de pontos que caracterizou o jogo, coube a Alan dar uma sequência decisiva de saques e pôr o Sesi na frente. O ponto que definiu o 25 a 22 veio após polêmica. Filipe atacou uma bola marcada fora pela arbitragem. A comissão técnica mineira pediu desafio, mas o lance não passou no telão do ginásio, o que provocou protestos dos visitantes. Pelas reclamações, o líbero Serginho foi punido com um cartão amarelo antes da volta para o quinto e decisivo set.

A parcial decisiva foi de oscilações. Primeiro, o Cruzeiro abriu 8 a 4, ancorado na potência de Leal e Evandro. Depois, permitiu aos mandantes uma reação e ficou atrás do placar (9 a 8). Mas tantos títulos não vêm à toa. Na hora mais necessária, a equipe foi fria e objetiva. Com dois bloqueios consecutivos em Lipe, abriu 14 a 11. Leal, sempre ele, decretou: 15 a 12, vitória, e o sexto troféu nacional mais perto do que nunca.

Arena lotada

Foram distribuídos cerca de 5.000 ingressos para torcedores, que os obtiveram gratuitamente em um portal do Sesi, a quem coube a organização desta primeira partida. Outras mais de 5.000 entradas foram oferecidas a patrocinadores e à CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e seus parceiros. Antes do jogo, a reportagem flagrou cambistas tentando comprar e vender bilhetes nos arredores do complexo - a polícia concentrou sua ronda nos portões de acesso ao ginásio.


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