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Brasil perde para a Itália rumo à fase final da Liga

Brasil e Itália fizeram um jogo equilibrado (Foto: Divulgação/FIVB)

Tinha todo o jeito de um amistoso. O Brasil, já classificado; a Itália, sem mais nada a buscar. Mas, na tarde desta quinta-feira, nenhum dos lados quis ceder. A seleção de José Roberto Guimarães, instável como nos jogos anteriores, até deu provas de que poderia resolver a questão com certa tranquilidade. Mas, na luta, as italianas quiseram se mostrar fortes. Conseguiram. Na despedida da primeira fase da Liga das Nações, as brasileiras perderam por 3 sets a 2, parciais 22/25, 25/20, 17/25, 25/19 e 15/12. Apesar da derrota, o Brasil vai em busca do título da competição, em Nanquim, na China, a partir do dia 27 de junho.

A derrota fez com que o Brasil, com 35 pontos, ainda não assegurasse o segundo lugar na tabela de classificação. Mais tarde, a Sérvia, que tem 34, encara a Coreia do Sul e pode passar as brasileiras. Na próxima semana, a equipe brasileira se prepara para a fase final com treinos no Japão. Além da seleção, Estados Unidos, Sérvia, Turquia, Holanda e as chinesas vão em busca do troféu. A Itália, que ficou pelo caminho, ocupa a sexta colocação.

Ortolani, com 20 pontos, foi o principal destaque italiano. Egonu, com 17, e Danesi, com 16, também foram bem. Na partida desta quinta, Zé resolveu poupar Tandara. Monique, que entrou em seu lugar, fez 16 pontos e foi a maior pontuadora. Bia, com 12, também foi importante.

Adenízia subiu bem, fechou o espaço e abriu a contagem. O Brasil chegou a ter 3/1, mas as italianas viraram de forma rápida, em ataque de Mingardi. Ainda que não tivesse mais chances de ir à fase final, o time da casa queria deixar uma impressão melhor à torcida. Era, então, um jogo equilibrado. As equipes se revezaram na dianteira, mas o Brasil levou a melhor pela força de seu bloqueio. No fim, foi Amanda quem fechou o set: 25/22.

O Brasil quis acelerar. Na volta à quadra, não deu chances para que as rivais se recuperassem. Gabi, mais à vontade em seu processo de recuperação, marcou para que a seleção abrisse 6/3. Mas a Itália se esforçava. Chirichella, com dois aces seguidos, fez a diferença cair para apenas um ponto. O empate veio no bloqueio de Danesi, em 11/11. A virada, vejam só, com a líbero De Gennaro. Após boa defesa, a bola foi direto para a quadra brasileira – na contagem, o ponto é computado como erro do adversário.

As italianas se empolgaram. Abriram 15/12, e Zé Roberto tentou a inversão 5 por 1. Com Tandara poupada, Rosamaria fez o papel de oposta. Pouco mudou, porém. A Itália disparou e abriu 20/15. O Brasil ainda ensaiou uma reação, mas ficou só na vontade. Ortolani, em um ace, fechou o set em 25/20 e deixou tudo igual na partida.

Uma pancada de Chirichella abriu a conta do terceiro set. O Brasil, porém, quis se recuperar logo. Sem muita demora, chegou a 8/3 na primeira parada técnica. Quando Rosamaria encheu a mão para marcar 11/3, o técnico Davide Mazzanti parou a partida mais uma vez. A Itália melhorou. Egonu passou a acertar seus ataques, e a diferença caiu para quatro pontos. Foi a vez, então, de Zé Roberto parar o jogo.

Fez bem. A Itália, mais uma vez, se perdeu. O Brasil voltou a disparar e abriu 20/11 em ponto de Adenízia, no bloqueio. A Itália ainda ameaçou uma nova reação, mas não teve forças. No bloqueio de Roberta, o Brasil fechou em 25/17 e se aproximou da vitória.

Mas a Itália quis tentar uma vez mais. Disparou no placar logo no início e abriu 11/4. A instabilidade brasileira, marca de quase toda a Liga das Nações, voltou a aparecer. A equipe até tentou buscar, mas as italianas conseguiram se impor. A cada ponto das rivais, marcavam outro e seguravam a vantagem no placar. No fim, um saque para fora de Roberta selou a ida ao tie-break: 25/19.

O Brasil começou melhor no tie-break. Mais tranquilo em quadra e com um saque mais agressivo, abriu 3/1. A Itália, porém, chegou ao empate com um bloqueio de Danesi. Foi quando os erros voltaram de uma só vez. As donas da casa abriram 10/7, e Zé Roberto pediu tempo. Tentou acertar a casa pela última vez. Conseguiu. O Brasil buscou o empate na marra, com Amanda. Passou à frente com Adenízia, sozinha no meio da rede.

A reação durou pouco. A Itália foi atrás mais uma vez e logo chegou a 13/11. Zé Roberto parou o jogo mais uma vez. A bola para fora de Egonu ainda deu alguma esperança, mas não por muito tempo. No fim, vitória italiana, depois de bloqueio em Monique: 15/12


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