Era preciso dar o primeiro passo sem erros. O início, é verdade, mostrou a falta de ritmo natural de uma estreia. Aos poucos, porém, a seleção brasileira se impôs com tranquilidade. Em Hamamatsu, diante de Porto Rico, a equipe de José Roberto Guimarães fez valer sua superioridade. Comandado por uma Fernanda Garay inspirada, não teve muitas dificuldades para bater as caribenhas em 3 sets a 0, com direito a um passeio na parcial final: 27/25, 25/12 e 25/7.
Na madrugada deste domingo, a seleção volta à quadra pelo grupo D. Pela frente, mais um rival do Caribe. Brasil e República Dominicana se enfrentam à 1h40 (horário de Brasília), com transmissão do SporTV 2.
Fernanda Garay, que ainda tenta chegar ao seu melhor ritmo, foi o destaque. Muito bem na linha de passe, apareceu também no ataque. Fechou a partida como maior pontuadora, com 12 pontos. Tandara, com 11, e Bia, com nove pontos, também apareceram bem. Natália, que ficou seis meses fora de quadra, entrou no primeiro e no terceiro sets. No fim, Zé Roberto aproveitou para dar tempo de jogo a grande parte do time - apenas Adenízia não entrou.
- Porto Rico jogou bem no primeiro set, nós cometemos alguns erros. Foram seis erros de saque. E o contra-ataque demorou a sair. Achei o time nervoso no primeiro set, depois as coisas se acertaram. Fizemos um segundo set melhor, e o terceiro melhor ainda. Senti o time mais equilibrado em quadra, mais tranquilo. Jogo de estreia é sempre assim, um pouco acima da rotação de energia até as coisas começarem a sair naturalmente - disse Zé Roberto.
O Brasil está no grupo D do Mundial. Na primeira fase, as quatro melhores equipes de cada chave se classificam. Todas levam sua pontuação para a segunda etapa da competição, em um grupo de oito times. Por isso a importância de somar bons resultados desde o início.
Domínio absoluto
Todo início, claro, tem seus problemas. O passe ainda não sai perfeito, o posicionamento demora a se acertar e por vezes falta entrosamento. No primeiro set de sua estreia no Mundial de vôlei, a seleção demorou um pouco a engrenar. Diante de um rival cheio de vontade, contou com o talento de Gabi e Fê Garay para se impor. As ponteiras, aos poucos, encontraram seu espaço, apesar das dificuldades. Porto Rico, da boa central Ana Sofia, ainda empatou na reta final e salvou dois set points – um, polêmico, com direito a invasão flagrada no desafio, mas ignorada pelo árbitro. No fim, vitória brasileira por 27/25.
Com dois erros de ataque das porto-riquenhas e um bloqueio de Fernanda Garay, o Brasil largou na frente no segundo set. Jose Mieles, técnico rival, pediu tempo. Tentou acertar o time, que até pareceu reagir. A seleção de Zé Roberto, porém, voltou melhor. Logo, abriu 8/3 no placar. Apesar do esforço das caribenhas, a vantagem só aumentou. Zé ainda mandou Rosamaria e Roberta à quadra, na inversão 5-1 para acelerar o fim do set. Funcionou. No bloqueio de Fernanda Garay, fim de papo: 25/12.
O terceiro set foi um passeio. Carol foi para o saque e não saiu de lá tão cedo. As rivais, nervosas, não conseguiram evitar os incríveis 15/0 no placar. O primeiro ponto saiu depois de um choque de Fernanda Garay com Roberta junto à rede. Foi só um susto. Não havia espaço ou condições para uma reação. Com autoridade, a seleção fechou o jogo em 25/7, com Rosamaria
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