Patrocinadora da seleção feminina de vôlei da Itália é acusada de racismo


A marca italiana de água mineral Uliveto, patrocinadora da seleção feminina de vôlei da Itália, foi acusada neste domingo de racismo nas redes sociais por causa de uma propaganda em que não aparecem as jogadoras negras da equipe. 
Um dia depois da Itália conquistar a medalha de prata no Mundial, o jornal La Reppublica publicou o anúncio em que se vê uma garrafa de água em primeiro plano à frente das jogadoras da seleção com a frase "as campeãs do vôlei bebem Uliveto".
Mas rapidamente diversos internautas se deram couta da ausência na imagem das jogadoras negras Miriam Sylla e Paola Egonu, cuja figura estava tapada pela garrafa de Uliveto.
As duas jogadoras, nascidas na Itália, mas de pais marfinenses e nigerianos, respectivamente, foram fundamentais em quadra para a conquista da medalha de prata no Mundial.
No Twitter, a hashtag #Uliveto ficou entre os trending topics do dia na Itália, com diversos internautas acusando a marca de racismo, um tema muito sensível na Itália desde a chegada em junho da extrema-direita ao poder.
Em comunicado publicado no Facebook, a Uliveto garantiu ter seguido "com entusiasmo a aventura de todas as nossas jogadoras, TODAS sem distinção".
"Toda forma de discriminação nos é estranha e nosso apoio à equipe e a todos seus elementos se ilustra com as numerosas fotos publicadas nas redes sociais", se defendeu a Uliveto, que de fato postou no passado imagem publicitárias com as atletas negras.
Internautas encontraram a foto original da polêmica, tirada antes do Mundial, na qual Sylla está ausente por não ter participado daquele jogo, enquanto a garrafa esconde Egonu e Serena Ortoloni, uma jogadora de pele branca


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