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Ricardinho e Maringá Vôlei têm contas bloqueadas por suspeita de desvio de recursos públicos

Ricardinho e Maringá Vôlei têm contas bloqueadas por suspeita de desvio de recursos públicos  — Foto: Walter Fernandes
O ex-jogador de vôlei Ricardinho teve contas bancárias e automóveis bloqueados em um processo por suspeita de desvio de recursos da Prefeitura de Maringá, no norte do estado.
O bloqueio, que atinge as contas de Ricardinho, da sogra dele, Maria do Carmo Panza, do advogado Rogério Rodrigues e do Maringá Vôlei, foi determinado pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Maringá.
Além dos quatro automóveis, Ricardinho teve R$ 27,57 retidos em suas contas bancárias.
Nas contas do Maringá Vôlei, foram encontrados R$ 256,90. Não foram encontrados bens e depósitos em nome dos outros dois réus.
O pedido de bloqueio foi feito na semana passada e expedido, na segunda-feira (17), pela Justiça ao Banco Central.
A ação foi proposta pelo Ministério Público (MP) em razão de dois eventos de vôlei financiados pela prefeitura de Maringá em 2014: a Liga Mundial de Vôlei (foram dois jogos da Seleção Brasileira contra a Polônia) e da Copa do Brasil de Vôlei.
Os eventos custaram R$ 880 mil ao município.
A Confederação Brasileira de Vôlei deixou toda a organização com a Vôlei Brasil Centro de Excelência, mais conhecida pelo nome fantasia, Maringá Vôlei - presidida por Ricardinho.
Segundo o MP, a organização só conseguiu comprovar que dos R$ 880 mil doados pela prefeitura R$ 204 mil foram gastos com os dois eventos.
Ainda de acordo com a acusação, há provas que R$ 255 mil foram parar nas contas bancárias privadas de Ricardinho e da sogra dele. O advogado e então contador da Vôlei Brasil, ainda de acordo com o MP, teria envolvimento por ter sacado R$ 550 mil repassados pela prefeitura em espécie.
Em nota, a assessoria de imprensda do Maringá Volêi e de Ricardinho informou que não houve irregularidades no contrato e que tudo será esclarecido. Veja logo abaixo íntegra da nota.
O G1 tenta contato com Maria do Carmo Panza, sogra de Ricardinho.
A Assessoria de Imprensa do Maringá Vôlei e do Ricardinho informou, por meio de nota, que o questionamento do Ministério Público não se trata de atividades cotidianas desenvolvidas pela associação e pelo Ricardinho, mas sim de dois eventos isolados realizados em 2014 – Copa Brasil e Liga Mundial.
Esclarece ainda que o Maringá Vôlei não fez qualquer contratação com a Prefeitura de Maringá e sim com a CBV - Confederação Brasileira de Voleibol, única detentora dos direitos de promover jogos da Copa Brasil e Seleção Brasileira.
É importante ressaltar que todos os serviços contratados foram realizados e que as devidas prestações de contas foram feitas para a CBV. Inclusive esses eventos muito contribuíram com a economia, incentivando o esporte e o turismo.
Os amistosos foram feitos exatamente nos mesmos moldes que são feitos todos os anos nos diversos municípios do Brasil.
Esclarece também que em nenhum momento o Maringá Vôlei, Ricardo Bermudez Garcia e Maria do Carmo Panza receberam notificação judicial para prestar contas dos eventos.
No entanto, eles declaram, nesta oportunidade, que estão à disposição da Justiça para que os fatos sejam esclarecidos. Por fim, Ricardinho ressalta que tudo foi feito na mais absoluta lisura, como será apurado.


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