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Minas elimina o Osasco e garante final inédita na Superliga

 

Minas Gerais será o centro das atenções na grande final da Superliga Feminina. Depois do Praia, que despachou o Sesi-SP com triunfo por 3 a 0, em Uberlândia, o MInas garantiu presença na decisão ao eliminar o Osasco com vitória por 3 sets a 1, nesta segunda-feira, no Ginásio José Liberatti, em São Paulo. As parciais foram de 25/15, 19/25, 27/25 e 25/19, em pouco mais de 2h de partida.

O Minas fechou a série das semifinais com dois triunfos, ambos por 3 a 1, em casa e fora. Já o Praia também evitou um terceiro confronto com o Sesi-SP. Com autoridade, o time de Uberlândia fez 2 a 0 com vitórias por 3 a 0 e despachou o adversário. Com isso, pela primeira vez na história da Superliga Feminina, dois clubes mineiros decidirão o título.

O Minas buscará o tri, depois das conquistas em 1992 e 2002. Já o Praia brigará pela segunda taça ao chegar à final pela terceira vez. O time de Uberlândia levantou o troféu inédito na edição passada, superando o Rio de Janeiro em uma decisão emocionante. A exemplo das semifinais, o campeão será conhecido em uma melhor de três partidas.

O Minas, mais uma vez, se valeu da força do conjunto, com jogo equilibrado na defesa e no ataque. E também aproveitou a excelente fase de suas principais jogadoras, como Natália (15 acertos) e a também ponteira Gabi, que fez 13 pontos e recebeu o Troféu VivaVôlei como a melhor em quadra, por meio de votação popular na internet. A oposta Bruna Honório, com 15 bolas certeiras, também foi decisiva para a classificação mineira.

Do lado paulista, a norte-americana Destinee Hooker, ex-Minas, foi a principal arma no ataque. Ela marcou nada menos que 22 pontos e terminou na liderança nesse quesito. Mari Paraíba, outra que já vestiu a camisa minas-tenista, fez 14 e também teve boa atuação. Mas o volume de jogo das mineiras foi, mais uma vez, o fator decisivo para a vitória fora de casa.

Depois de um primeiro set tranquilo, o Minas encontrou um pouco de resistência do Osasco, a partir do momento em que Hooker, que estava bem marcada, virou bolas e começou a pontuar. O time paulista empatou e inflamou a torcida, o que deixou o jogo mais emocionante. Na terceira parcial, as mineiras mostraram frieza para conter o ímpeto das anfitriãs. No quarto período, as visitantes retomaram o controle e fecharam com autoridade.

Gabi mostrou humildade e admitiu até que a atuação ficou aquém do que esperava. Ela destacou a personalidade da equipe fora de casa. "Fiquei feliz com o (troféu) Viva Vôlei apesar de achar que joguei bem abaixo da forma que vinha jogando antes, mas o grande diferencial sem dúvida nenhuma foi a equipe. Cada uma em uma função importante, conseguindo reverter o jogo em momentos difíceis. Esse tem sido nosso diferencial", comentou a ponteira.

Natália considera que o Minas soube se recuperar no momento de instabilidade para impedir o crescimento do Osasco no jogo. "Foi um jogo bastante complicado. O Osasco fez um belo jogo e conseguiu marcar muito bem o nosso ataque. O que valeu foi a lucidez que o nosso time teve, especialmente em momentos importantes. Parabéns para a gente. Depois de anos estamos na final. Não que o Osasco não merecesse, mas pela temporada que a gente fez, acho que a gente merece. A gente lutou muito para isso", declarou a campeã olímpica


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