O duelo abrirá a Fase Final para brasileiros e cubanos. Na primeira fase, o Brasil que busca o decacampeonato, foi o primeiro colocado do Grupo A, com 30 pontos, enquanto Cuba avançou na segunda posição da chave D, com 23.
Depois do confronto inicial, brasileiros e cubanos enfrentarão norte-americanos e russos, na quinta e na sexta, na conclusão da fase de grupos. As duas melhores seleções avançarão às semifinais, que acontecerão no sábado. A final e a disputa de terceiro lugar estão marcadas para domingo.
"Agora começa um novo torneio. Precisamos pensar em um jogo de cada vez e esquecer o mais rápido possível a partida anterior para focar na sequência. Será muito desgastante jogar cinco vezes em cinco dias, mas estamos prontos", diz o capitão Giba.
Depois do vice-campeonato mundial, a seleção de Cuba passou por importantes mudanças. A equipe afastou o central Simon, capitão da equipe, o ponteiro Leal e o levantador Hierezuelo e não conta com estes jogadores na Liga Mundial.
"É outra seleção em relação à que disputou o Campeonato Mundial, mas segue sendo um time perigoso", opina o ponteiro Murilo. "A equipe mudou bastante, principalmente porque perdeu o Simon, que era o jogador de segurança, o atacante que realmente decidia os jogos. O levantador que entrou no time agora (Diaz) já havia sido titular antes e o Bell, que assumiu a vaga de ponteiro, também fazia parte do grupo", diz o melhor jogador da Liga Mundial 2010.
Sem Simon, as atenções ficam ainda mais voltadas para o jovem Leon, ponteiro de 17 anos, que assumiu a responsabilidade de ser a referência da equipe e também o posto de capitão, que pertencia ao central.
"Precisaremos sacar bem para dificultá-los e impedir que usem todo o potencial de ataque. É importante fazer uma boa marcação no Leon, que é o principal jogador do time", adverte Murilo.
Para o levantador Marlon, outro caminho que o Brasil deve seguir é tentar iniciar os sets em vantagem, quebrando a confiança dos caribenhos.
"Quando Cuba começa o set atrás, costuma ter muita dificuldade para reagir. Já quando saem na frente e jogam com o placar a favor, crescem bastante. Eles estão com uma equipe mais fraca do que no Mundial e temos que nos impor desde o início", aposta o levantador.
O confronto entre Brasil e Cuba é um dos mais tradicionais do voleibol mundial. O duelo já aconteceu 111 vezes, com 64 vitórias brasileiras. Na Liga Mundial, foram 21 embates e o placar é mais apertado: 11 triunfos do Brasil, contra dez de Cuba.
0 Comentários