Ele não é segurança e muito menos jogador, mas dá a maior força para a seleção de Bernardinho nos treinos para o Sul-Americano de Vôlei, torneio que garante vaga pra a Copa do Mundo. Afinal de contas é preciso aguentar muita pancada para chegar até lá.
Com cento e vinte quilos, cinquenta e cinco centímetros de bíceps e uma força incrível, ele consegue jogar uma bola a mais de cem quilometros por hora. Esse é o Marcão, ou Braço, como foi apelidado pelos integrantes da seleção brasileira de vôlei. Auxiliar técnico de Bernardinho e responsável por mandar bolas mais fortes que um canhão em cima dos jogadores. Tudo parte do treinamento.
- Você olha para ele, a estrutura dele é impressionante, tem um braço que é gigantesco – afirma Dante.
Durante o treino da seleção para o Campeonato Sul-Americano, em Cuiabá, Marcão não deu descanso para os jogadores. Foi uma pancada mais forte que a outra.
- A gente não pode aliviar muito não, porque Bernardinho pede para bater forte. Arrebentar. Aí não dá para parar né?– diz Marcão.
O capitão Giba, que se recupera de uma inflamação na canela esquerda, conseguiu se livrar das boladas de Braço. Assim como Raphael, terceiro levantador e novato entre os convocados. Mais uma opção para defender a respeitável lista de títulos sul-americanos. Vinte e sete no total.
- Nesse momento a Argentina é o grande adversário, sem deixar de prestar atenção na Venezuela e na Colômbia – afirma Bernardinho.
A Argentina é o próximo oponente a ser batido, com a responsabilidade de buscar o vigésimo oitavo título jogando em casa e seguir com a hegemonia.
E Marcão tem um papel fundamental no caminho para essa conquista.
- Quem vai mexer com o treinador da seleção? olha o segurança! – brinca Bernardinho.
Marcão, ou Braço, está há dez anos na seleção. Quem passar por ele, consegue enfrentar qualquer adversário.
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