Meninas da seleção rechaçam rixa no grupo: 'Não houve problema algum'


Fabi vôlei lançamento Superliga  (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)

O discurso geral é de que o cansaço pesou mais do que qualquer outra coisa. Depois da queda do Brasil na Copa do Mundo feminina, no Japão, há duas semanas, jogadoras da seleção evitam apontar culpados ou descobrir motivos para o fracasso na busca pela vaga nos Jogos de 2012, em Londres. Durante a apresentação da Superliga, em São Paulo, nomes como Fabi e Dani Lins garantiram que não houve qualquer rixa entre as atletas durante a competição.

A única certeza é de que, no Japão, o desempenho realmente não foi dos melhores. Uma das jogadoras mais experientes do grupo, a líbero Fabi afirma, porém, que foram resultados atípicos.

- Quando há algum motivo, vamos procurar resolver. Não houve problema algum no grupo a não ser a atuação do time. Foi ter de conviver com derrotas atípicas, sofrer com atuações não muito boas em um campeonato muito difícil. Tomara que isso não atrapalhe nossos planos, que sirva de lição para os próximos campeonatos – disse a jogadora do Rio de Janeiro, durante o evento em São Paulo.

Também presente no grupo que foi à Copa do Mundo, a levantadora Dani Lins diz não saber exatamente o que aconteceu. Ela reconhece, porém, que a equipe precisa melhorar antes de buscar a vaga nos Jogos de Londres,no Pré-Olímpico Sul-Americano, em maio, no Brasil.

- Nós não costumamos jogar daquele jeito. Não sei se era cansaço ou alguma outra coisa. Mas temos de melhorar tudo. Precisamos ter paciência e tentar melhorar o preparo físico.

Jaqueline, que ficou fora do campeonato no Japão por conta de uma lesão na coluna cervical, sofrida durante os Jogos Pan-Americanos, diz não acreditar em problemas no grupo. Para a ponteira, o time estava focado na busca pela vaga olímpica desde o início do ano.

- O grupo estava muito focado. Eu não estava lá, mas não tinha tido nenhum problema antes. Se aconteceu ou não, não dá para saber. Em alguns momentos, algumas coisas poderiam ter sido melhores, mas não deu. O Zé (Roberto) conta com a gente. Não vamos abaixar a cabeça nunca. Vamos buscar essa classificação.

De volta às quadras para disputar a Superliga pelo Rio de Janeiro, Fernanda Venturini viu de longe a queda da seleção. A levantadora diz que não é hora de pânico e aponta a derrota para os Estados Unidos na estreia como principal fator para o desempenho ruim na sequência da Copa do Mundo.

- Não tem que inventar nada agora. Foi algo isolado. Elas perderam aquele jogo logo na estreia. É ruim começar com uma derrota dessas. Foi uma catástrofe acontecer daquele jeito.



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