Atacar a Seleção Brasileira não é uma tarefa fácil na Copa do Mundo masculina de vôlei. O time que enfrenta a equipe do técnico Bernardinho nas quadras japonesas tem que enfrentar o poderoso paredão sul-americano, que é liderado por Sidão. Ao lado de Lucão, o central do Sesi assumiu a titularidade do Brasil, deixando os rodados Rodrigão e Gustavo como opções, e é o principal jogador no bloqueio.
Sidão é o brasileiro mais bem posicionado no ranking dos bloqueadores das estatísticas da Copa do Mundo, aparecendo na décima colocação geral. Ele já conseguiu 19 pontos desta maneira, uma média de 0,59 pontos por set disputado.
"Todo atleta almeja sempre chegar a uma Seleção Brasileira. Esse foi meu primeiro objetivo, e depois era conseguir jogar. Sempre lembrando que a Seleção tem um plantel excepcional e a qualquer momento pode mudar. Acho que esse é o diferencial do nosso grupo. Agora estou tendo oportunidade e procuro aproveitar", afirmou
O fato de ter deixado jogadores veteranos no banco não é problema na Seleção. Segundo Sidão, o clima dentro da equipe é de união, e os "medalhões" colaboram para uma melhor atuação dos titulares na Copa do Mundo.
"Sabemos que estamos no mesmo barco, independente de quem saiu jogando ou não. Acho que isso que é importante, estamos sempre crescendo mais um com o outro. Para mim é muito bom ter eles me ajudando. O Gustavo quando em comecei a jogar vôlei já era um excelente jogador e sempre o tive como um espelho. Ele estar sempre aí do lado dando uma força é muito bom", explicou.
Para a próxima temporada da Superliga, Sidão terá um motivo a mais para se sentir "em casa". A levantadora Dani Lins, sua namorada, atuará pelo Sesi, e encerrará a distância que o casal enfrentava quando ela jogava pela Unilever.
"Agora a gente uniu o útil ao agradável. Ela jogando no Rio de Janeiro no ano passado era um pouco difícil, vivíamos sempre na ponte aérea. Mas agora estamos juntos e vamos conseguir aproveitar um pouco mais", disse Sidão.
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