Destinee Hooker se acostumou a ser algoz de algumas equipes. De uns anos para cá, levou os Estados Unidos ao posto de melhor seleção do mundo e colecionou títulos e prêmios individuais. Mas, na última temporada, ao defender o Osasco na Superliga, criou um laço diferente com o Brasil. Fez amigas, conheceu melhor o país e, por um tempo, se sentiu em casa. De volta para a disputa de mais um Grand Prix, a oposto diz viver uma situação diferente.
- Preciso dizer que é curioso ver uma companheira de equipe do outro lado. É uma situação diferente. Mas, ao mesmo tempo, adoro estar no Brasil, é ótimo estar de volta - disse a jogadora, que atuou com Jaqueline, Fabíola, Adenízia e Thaísa no Osasco.
Hooker foi peça principal nas conquistas dos dois títulos em sequência dos EUA no Grand Prix, em 2010 e 2011. MVP da última competição, a oposto reconhece que há uma pressão em cima da seleção pelo tricampeonato, mas nada que atrapalhe as jogadoras em quadra.
- Acho que a pressão fica do lado de fora quando você joga. Todos os times no Grand Prix são muito fortes. Então, temos de trabalhar duro para buscar esse título.
A estrela americana evitou fazer previsões para o duelo contra as brasileiras. Depois de vitórias tranquilas contra Itália e Alemanha, Hooker diz que os Estados Unidos estão prontos para qualquer partida.
- Jogamos dia a dia. Vamos ver o que vai acontecer - afirmou a jogadora, segunda maior pontuadora da competição, com 82 pontos.
Sem acordo para defender o Osasco na próxima temporada, Hooker deixou no ar uma ponta de decepção com o clube, com o qual conquistou o título da Superliga.
- São coisas da vida. No fim, são apenas negócios. Vida que segue - disse a americana.

0 Comentários