O caso dos atletas do time do Volta Redonda indo até a sede da Confederação Brasileira de Voleibol atrás de explicações e garantias (?) sobre a "exclusão" do time da Superliga por descumprimento do regulamento (basicamente não ter dividas com jogadores) exemplificou como o desemprego pode atingir o voleibol brasileiro.
Os jogadores procuraram a CBV com medo do desemprego e li que tem jogador que, se o Voltaço não jogar a Superliga, terá que trabalhará fora do Volei porque não há opções para eles. Se formos pensar que o Voleibol Brasileiro gira em torno da Superliga, com apenas um campeonato num período do ano (geralmente de outubro a abril), fica mais fácil entender o lado dos jogadores do Volta Redonda. Não há outra competição, nem perspectiva de jogos se não jogar a Superliga. No caso do masculino, ainda há o campeonato que dá acesso a Superliga que há uma movimentação maior de times/patrocinadores. Mas e o feminino?
Embora ache que a CBV não esteja errada em impedir a participação do Voltaço já que o calote não pode ser tolerado, o exemplo do desemprego que isso demonstra é preocupante.
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