Talmo diz que virou técnico sendo banco de astros

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Levantador reserva de William, líder da geração de prata, e, depois, de Maurício, astro da geração de ouro do vôlei brasileiro, Talmo de Oliveira aproveitou os anos sentado no banco observando o jogo por outro ângulo.

Hoje, aos 44 anos, ele comanda o Sesi finalista da Superliga feminina pela primeira vez e diz que ser suplente nos tempos de jogador o ajudou a se transformar em técnico.

"Eu fui reserva de dois grandes levantadores, do William e do Maurício. Dois grandes que vi jogando do lado de fora da quadra. E isso faz uma diferença muito grande. Estar ali, observando, é como ser técnico", lembrou Talmo, que se graduou em Educação Física ainda enquanto era jogador e, hoje, faz mestrado em administração e gestão do esporte.

Neste domingo, aliás, ele enfrenta outro levantador na decisão da Superliga: Bernardinho foi reserva de William na conquista da prata na Olimpíada de Los Angeles-1984. Talmo foi reserva de Maurício no título olímpico de Barcelona-1992.

O treinador do Sesi elogia o comandante do time do Rio e da seleção brasileira masculina, mas não considera que ele mesmo seja de uma geração de técnicos que vai substitui a de Bernardinho.

Em relação à final deste domingo, às 10h, no Maracanãzinho, entre Rio e Sesi, Talmo está confiante na evolução da equipe durante toda a Superliga.

"Nós treinamos muito, muito, e a gente colhe os frutos hoje. Se você rala muito, colhe. Elas estão muito bem preparadas", analisa.

O Sesi chega à primeira final na Superliga feminina; já ganhou um título na masculina. Talmo foi finalista em 2010, com a equipe masculina do Montes Claros mas perdeu.

Já o Rio, com Bernardinho, chega à décima final consecutiva (ganhou seis deste títulos) e luta pelo nono troféu da Superliga feminina, considerando os dois títulos da equipe quando o projeto ainda estava em Curitiba.



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