O Osasco chegou à semifinal da Superliga Feminina como favorito. Afinal, depois de uma passagem tranquila pelas quartas, diante do Brasília Vôlei, o time somava uma sequência de 28 partidas sem perder, recorde absoluto na competição. Mas, diante do Sesi, a equipe não só ficou sem a invencibilidade, como também não conseguiu levar a série até a terceira partida decisiva. Após 12 anos, Osasco não disputará a final do torneio.
"O sentimento é que estamos feridos. Esse time está acostumado a grandes decisões, buscava a 13ª final, a oitava sob meu comando. Mas, como o jogo se desenha como se desenhou, a gente sabe que não se pode perder oportunidades, ainda mais em uma semifinal de Superliga. Do outro lado, havia um time sedento para estar na final", avaliou o técnico Luizomar de Moura.
Para o técnico, um time que perdeu cinco match points na partida não pode reclamar de azar. "Não sei se estaríamos na final, mas era muito importante ter o terceiro jogo. Com tantos match points (desperdiçados), a gente vê que todo mundo poderia ter feito a diferença. Tivemos o direito de jogar mal em Osasco, hoje jogamos bem, mas não soubemos vencer a partida."
O Osasco enfrentou o Sesi nas três finais que disputou este ano - Paulista, Copa Brasil e Sul-Americano. Venceu duas, e perdeu na disputa pela taça continental. As duas equipes, agora, vão disputar juntas o próximo campeonato, o último da temporada, que é o Mundial de Clubes, na Suíça, em maio. "Agora vamos ter dois ou três dias para dar uma recuperada, porque nossa temporada ainda não terminou. Vamos em busca do título mundial para não sair da temporada com esse sentimento."

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