Com o habitual rabo de cavalo e a faixa branca na cabeça, a bicampeã olímpica de vôlei Paula Pequeno apareceu mais despojada do que nunca para receber a reportagem do Jornal de Brasília em sua casa. De chinelos e mais à vontade do que nos jogos do Brasília/Vôlei na Superliga, a capitã do elenco está com um bronzeado forte, fruto da recente viagem que fez a Las Vegas, nos Estados Unidos.
Capitã do elenco, Paula alimenta a consciência de que os objetivos no time serão maiores do que no ano passado. "Conseguimos nos classificar, deixando times com história para trás. Agora não somos mais estreantes e é óbvio que queremos mais. Como capitã, tenho a responsabilidade de manter os pés de todas no chão", avalia.
Além dela, a oposto Elisângela, a ponteiro Érika e a líbero Veridiana continuam na equipe. Chegaram ao time a levantadora Priscila Heldes (Campinas) e as centrais Angélica Maliverno (Campinas) e Roberta da Silva (São Cristóvão).
Raízes profundas
Nascida em Brasília, a atleta deixou a cidade quando tinha 14 anos para tentar carreira fora do DF. De volta aos 32 anos, ela cria raízes mais profundas por aqui e não planeja deixar a família tão cedo. "Pretendo ficar até onde der", garante.
Prova disso é a concretização de um sonho antigo, a Escola de Vôlei Paula Pequeno. Em parceria com uma instituição particular, ela já tem sete sedes para trabalhar com crianças de sete a 16 anos. O lançamento do projeto será em 11 de julho.
"Além da formação do time-base do Brasília/Vôlei, a Escola vem para acrescentar e pode revelar nomes femininos para o time e masculinos para o Brasil", espera a ponteiro. Antes mesmo do lançamento, Paula confirma que já tem 15 jovens matriculados.
Além do apoio da instituição, Paula conta com o auxílio do irmão Cláudio Pequeno para administrar o projeto.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Kiara Mila Oliveira
kiara.mila@jornaldebrasilia.com.br
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