As boas atuações da levantadora Dani Lins, não apenas no Grand Prix, mas também nas últimas competições nacionais, credenciam a jogadora do Sesi, de 29 anos, a assumir o posto de levantadora e líder da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos 2016. A opinião é da ex-jogadora Fernanda Venturini, um dos principais nomes do esporte que já passaram pela posição.
Com três participações em Olimpíadas na carreira, a musa das quadras dos anos 90 acredita que Fofão deixou uma boa sucessora, e o Brasil tem tudo para conquistar mais uma medalha de ouro. Além de Dani Lins, Fabiola e Ana Tiemi brigam pela segunda vaga no time de José Roberto Guimarães.
- A Dani está acima das demais. Ela vem jogando em alto nível há muito tempo, disputando finais e já foi campeã várias vezes da Liga Nacional. Ela conseguiu absorver os treinamentos no período em que treinou com o Bernardinho. Trabalhei com ela e sei que tem potencial, personalidade, podendo até vir a ser capitã desse time - comentou Venturini.
Restando dois anos para os jogos no Rio de Janeiro, a ex-jogadora acredita que Dani Lins não precisa de dicas para conquistar o segundo ouro do vôlei feminino.
- Não tenho muito o que falar. Ela precisa seguir o treinamento técnico e físico para não engordar, para estar sempre defendendo bem e bloquear, porque levantar ela já faz muito bem. Ela está no caminho certo - disse Venturini.
Ao analisar o cenário mundial, a esposa do técnico Bernardinho acredita que tanto o masculino quanto o feminino largam na frente na disputa pela medalha, tendo os Estados Unidos como principal concorrente.
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