Adenízia quer bater o Rexona para “reverter” domínio na Superliga

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Segunda melhor colocada nas estatísticas da atual temporada da Superliga feminina, a central Adenízia, do Molico/Osasco, foi campeã nacional pela última vez em 2012, quando venceu o Rexona-Ades (à época Unilever) na final. Desde então, a jogadora de 28 anos assistiu a um domínio da equipe carioca, vencedora das duas edições seguintes.
"São duas grandes equipes que chegam a mais uma decisão. O Rexona-Ades venceu as últimas finais, mas estamos lutando para reverter isso. O público assistirá, mais uma vez, um grande espetáculo", disse a central, que enalteceu o crescimento do time paulista no momento decisivo da competição.
"Esse ano não começamos bem a Superliga. Nós demoramos a entrosar o time, mas crescemos na hora certa e isso foi muito importante. Enfrentamos dificuldades, problemas de contusões, diminuímos o número de erros e chegamos bem e com muita vontade para o momento decisivo", avaliou a atleta de 1,87m, tricampeã da Superliga.
Adenízia sabe que não terá vida fácil no lado carioca da rede, que conta com as centrais Juciely (1,84m) e Carol (1,83m) as quais mesmo não apresentando grande altura, destacam-se na posição.
"A Carol e Juciely são centrais de muita qualidade que bloqueiam bem. Elas estão numa grande fase e teremos um bom duelo na rede. As duas são a prova que nem sempre a altura é determinante para a posição", completou Adenízia.
Carol, inclusive, é a melhor bloqueadora da temporada 2014/2015, com 29,50% de eficiência. Segundo ela, a final será um "espetáculo" por conta do nível das duas equipes e pela festa que a torcida vai fazer na Arena da Barra, no Rio de Janeiro.
"Alcançamos o nosso primeiro objetivo que era chegar à final, porém queremos mais. Essa foi uma das Superligas mais difíceis e estamos muito motivadas. A final será disputada na Arena da Barra, que tem uma capacidade grande de público, e receberá muito bem os nossos torcedores. Será um grande espetáculo", apostou Carol.
A decisão, disputada em jogo único, está marcada para acontecer neste domingo, às 10h15 (de Brasília). Heptacampeão desde que a competição nacional passou a ser intitulada de Superliga, o Rio de Janeiro fará sua 11ª final seguida. O Osasco, por sua vez, é dono de cinco troféus. As duas equipes já se enfrentaram em nove finais, sendo que seis delas terminaram com vitória das cariocas.


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