O vôlei feminino voltará a ter a famosa decisão entre Rio de Janeiro e Osasco. Nesta sexta-feira, as osasquenses espantaram o fantasma do ano passado, derrotaram em casa o Sesi-SP por 3 sets a 0 (25/21, 25/17 e 25/14), fecharam a série semifinal em dois jogos e se garantiram na decisão da Superliga feminina. Constante no ataque e no bloqueio, e aproveitando os inúmeros erros das adversárias, o Osasco encontrou menos dificuldades do que o esperado e matou o jogo em pouco mais de 1h30min. A grande final acontecerá no dia 26 de abril, contra o Rio de Janeiro, na Cidade Maravilhosa, em local ainda não definido. Entre 2004 e 2013, todas as finais da principal competição brasileira foram entre Osasco e Rio, com o Sesi-SP quebrando a hegemonia no ano passado, quando o time da capital paulista foi vice-campeão diante das cariocas treinadas por Bernardinho.
O jogo foi uma aula do Osasco. Poucos erros, ataque quase perfeito, recepção acima da média e um paredão montado por Thaísa e Carcaces. Os dois primeiros sets foram iguais aos da primeira partida da série, em que as osasquenses dominaram com facilidade. Na ocasião, porém, o time sofreu um apagão, perdeu os sets seguintes e só conseguiu a vitória no quinto set. Nesta sexta, o passeio continuou também no terceiro set, e o jogo terminou com de forma mais rápida que o esperado. A terceira parcial foi um show a parte do Osasco: 25/14.
O duelo das torcidas também foi marcante na partida desta sexta-feira. Os osasquenses, em maior número, faziam mais barulho e entoavam músicas famosas como "Não quero dinheiro, eu só quero amar", de Tim Maia, e "O Meu Sangue Ferve por Você", de Tim Maia. Os fãs do Sesi-SP não deixavam por menos e faziam as jogadores se sentirem em casa a cada ponto marcado. Mas, no terceiro set, já não tinham mais fôlego nem ânimo para apoiar.
A decisão do dia 26 de abril será no Rio de Janeiro, porque as cariocas, invictas na competição, terão o direito de jogar em casa a final por terem feito a melhor campanha na fase de classificação. Nas nove decisões dos últimos dez anos, a vantagem é do Rio de Janeiro, que venceu seis vezes, contra três das paulistas.
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