O torneio em Moscou marca o início da corrida olímpica para as dupla nacionais. Pelo que definiu a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), o ranking vai computar os oito melhores resultados entre os 10 principais torneios do Circuito Mundial, sendo o primeiro deles o Grand Slam de Moscou. A dupla campeã deste ranking vai para a Olimpíada do Rio e a segunda colocada terá prioridade de convocação.
No masculino, o dia não poderia ter sido melhor para o Brasil. Em quatro jogos contra times estrangeiros, foram quatro vitórias. A única eliminação veio em confronto direto das oitavas de final. Alison e Bruno Schmidt venceram Álvaro Filho e Vitor Felipe por 2 sets a 1, com parciais de 18/21, 21/17 e 15/8. A dupla paraibana vinha de triunfo sobre Fañe/Jackson (Venezuela), na repescagem.
"Jogo Brasil contra Brasil é isso, não tem jogo fácil. São times que se conhecem, sabem muito um do outro. Então já esperávamos um jogo pegado e que seria decidido em detalhes", analisou Bruno Schmidt.
Pedro Solberg e Evandro também fizeram dois jogos nesta sexta. Os cariocas passaram por Ranghieri/Carambula, da Itália, por 2 a 1 (16/21, 21/10 e 15/12), pela repescagem, e depois ganharam de Patterson/Gibb, dos Estados Unidos, novamente em três sets, com parciais de 27/25, 21/13 e 17/15.
Já Ricardo e Emanuel mostraram força. Depois de campanha invicta na fase de grupos, os veteranos venceram Samoilovs/Smedins, da Letônia, dupla campeã do Circuito Mundial no ano passado. Os brasileiros venceram em sets diretos, com 21/17 e 26/24 no placar.
"Conseguimos jogar com consistência, controlando nossos erros e vontades de ir além. O outro time realmente é muito bom, são os atuais bicampeões do Circuito, mas eu e Ricardo conseguimos encaixar uma estratégia de sacar forte o tempo todo, saindo um pouco do nosso estilo, que é de um jogo mais controlado. Então fazer um jogo mais rápido foi fundamental para o vitória", destacou Emanuel.
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