Liga Mundial aumenta número de times e evita queda russa

Earvin Ngapeth bloqueio Bruninho e Lucão Brasil x França Liga Mundial vôlei (Foto: EFE/ Antonio Lacerda)

Uma alteração no regulamento da Liga Mundial masculina de vôlei na edição 2016 salvou a Rússia do vexatório rebaixamento para a segunda divisão da competição. Em reunião realizada nesta terça-feira, em Lausanne na Suíça, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), com a aprovação da maioria dos países, mudou o formato do torneio, passando de oito para 12 seleções na elite. Dessa maneira, a segunda colocada no ranking segue no grupo principal ao lado de Brasil (1ª), Polônia (3ª), Itália (4ª), EUA (5ª) Sérvia (8ª), Irã (10ª) e Austrália (13ª), que estiveram na última edição, além da campeã França (12ª) e das convidadas Argentina (6ª), Bélgica (20ª) e Bulgária (9ª).
O Brasil conheceu seus rivais na primeira fase. Assim como no Grand Prix (feminino), os times serão divididos em três grupos de quatro equipes, que duelaram entre si em uma etapa, num total de três, com chaves diferentes. Na primeira semana, em solo brasileiro, os comandados por Bernardinho vão encarar os Estados Unidos, Irã e Argentina. Na segunda, na Sérvia, pegam os donos da casa, os búlgaros e, mais uma vez, os iranianos. Na última semana, vão até a França para enfrentarem os atuais campeões, a Bélgica e a Polônia.
A única diferença em relação ao formato feminino será a parte final. Se entre as mulheres um hexagonal de todos contra todos define o vencedor, o masculino manterá o molde atual, com duas chaves de três times cada, avançando os dois melhores, que fazem semifinal e final.
O motivo alegado para a mudança de regulamento é "fornecer um cronograma de jogo ainda mais intenso e emocionante na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016". A Liga Mundial se inicia no dia 17 de junho e tem sua final um mês depois, 17 de julho. A França, vinda da segunda divisão, é a atual campeão do torneio.


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