A um ano dos Jogos Olímpicos, os clubes nacionais são cada vez mais dependentes da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Uma reunião entre as agremiações e a CBV definiu, nesta quarta-feira, que a entidade vai pagar a maioria dos custos relacionados à Superliga Masculina. Em troca, os clubes abriram mão de ficar com as receitas de publicidade de centro de quadra: postes, redes e cadeiras de árbitros.
"Estamos todos imbuídos do espírito de colaboração para termos uma Superliga cada vez mais forte e à altura da qualidade do vôlei brasileiro", comentou Ricardo Trade, ex-CEO da Copa do Mundo e que recentemente assumiu o posto de diretor-executivo da CBV.
Pelo que explicou a entidade, em material enviado à imprensa, a CBV "viabilizará financeiramente a logística de viagens dos times visitantes, incluindo passagens aéreas, hospedagem e traslados terrestre, além de custear arbitragem e fornecer bolas para a competição".
Era um pedido dos clubes que a CBV passasse a arcar com esses custos. A entidade, por outro lado, venceu uma segunda queda de braço, que envolvia a data de encerramento do torneio. A Superliga Masculina acaba em 10 de abril, 10 semanas antes do início da Liga Mundial, dando à seleção maior tempo de preparação.
No feminino, a CBV vai arcar com hospedagem, além dos custos com passagens aéreas, arbitragem e bolas, mas não custeará alimentação e traslado terrestre. Em contrapartida, também não receberá as propriedades de postes, redes e cadeiras de árbitro para comercialização.
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