O primeiro turno foi encerrado com chave de ouro para o Rio de Janeiro. Na sexta-feira, a equipe comandada por Bernardinho derrotou o Osasco fora de casa por 3 a 0 e fechou na ponta a primeira metade da competição, perdendo apenas uma das onze partidas. Jogadora mais experiente do time, a líbero Fabi, bicampeã olímpica pela seleção, prefere não criar muita expectativa:
- Jogo a Superliga há 18 anos e sei que tudo acontece. Já vivi vários momentos, não é para se iludir. Estamos em primeiro, mas temos que crescer muito ainda. Tem muita coisa para acontecer, bacana, estou feliz, mas pés no chão.
Mesmo fora da seleção, ela optou por se aposentar da camisa verde-amarela, a líbero sabe que a proximidade das Olimpíadas deixa a Superliga ainda mais importante:
- É a Superliga que antecede os jogos olímpicos, então está todo mundo em busca do seu melhor. Em abril, na decisão, vai estar todo mundo na melhor forma física - disse Fabi.
Dez das últimas onze edições da Superliga foram decididas entre Rio de Janeiro e Osasco, tornando o clássico um dos maiores do mundo do vôlei. Fabi sabe que as rivais osasquenses podem crescer, e muito, na competição, e ainda prevê a chegada de outros times:
- O Osasco é um grande time, vai brigar pelos primeiros lugares da Superliga. Talvez a gente viva o melhor momento agora, mas a Superliga é muito longa. Tem o Osasco, o Praia Clube, Minas, o Sesi-SP, que vai se recuperar - disse.
O Rio de Janeiro faz sua estreia no segundo turno nesta terça-feira, dia 22, contra o Valinhos
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