- Eu acho que não cabe a mim, não é um caso específico, mas eu particularmente não gosto destas naturalizações. Quem já jogou contra outra seleção, a gente já jogou contra ele em uma final de Mundial, não deveria poder se naturalizar. Eu lembro contra quem eu joguei a final do Mundial de 2010. Não sei se a gente acaba incentivando isso acontecer com frequência. Não é uma decisão minha, mas se ele for convocado e eu também, será meu companheiro de time, vou tratar como os outros, sem problema nenhum, vou receber bem - disse Murilo, lembrando que o cubano atuou na decisão do Mundial de 2010 contra o Brasil.
O técnico Bernardinho ainda não se posicionou oficialmente sobre a naturalização de Leal. A Confederação Brasileira de Vôlei também não se pronunciou sobre o assunto. Apesar de achar que não vale a pena naturalizar um cubano, Murilo sabe da capacidade dos atletas nascidos na ilha caribenha:
- A gente sabe do potencial físico dos cubanos, sacam, atacam, bloqueiam, tudo acima da média do vôlei. Já joguei com o Denis e Cardona, no dia a dia eles impressionam pela força física. São pessoas tranquilas - disse, se referindo a atletas cubanos que já atuaram por clubes brasileiros, mas jamais pela seleção.
SIDÃO E SERGINHO APROVAM
- Isso veio para somar, de der certo ele for convocado. Todas as seleções do mundo fazem isso. É um baita jogador, se vier vem para somar - disse Sidão.
- Se tratando de Leal, cabe em qualquer seleção, potencial de ataque e saque, é um jogador fora do normal. Mas isso não é um problema meu, mas por mim será um grande reforço. Não cabe a mim decidir - disse Serginho.
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