Os caminhos se cruzaram pela primeira vez na Argentina.
William Arjona e Demian Gonzalez mediram forças durante quatro anos.
Nesta temporada, os velhos rivais de tantas finais voltaram a se
encontrar no Brasil. E outra vez vão brigar por um título, agora na
Superliga. O levantador do Cruzeiro pelo quarto na competição, o do
Campinas pelo primeiro. A decisão inédita será neste domingo, às 9h40, no ginásio Nilson
Nelson, em Brasília.
Mesmo com uma pontinha de dúvida Gonzalez decidiu fazer as malas. Estava bem no UPCN, com o qual tinha conquistado cinco ligas consecutivas, dois Sul-Americanos e um bronze no Mundial de Clubes, mas resolveu arriscar. Hoje sorri aliviado ao ver que não poderia ter feito escolha melhor.
- Vejo que foi um decisão acertada. Estava há sete anos no meu antigo time, ganhamos muitas ligas lá e estava muito bem no clube. Foi uma decisão complicada porque meu segundo filho era bebê. Era um desafio enorme jogar aqui, num nível que não estou acostumado. Você aqui tem que jogar 100% sempre para ganhar, tem que estar firme. Chegamos à final e temos que tirar o passe da mão do William e aproveitar os contra-ataques. Temos que manter o jogo ali próximo, porque se deixar eles abrirem quatro pontos é muito difícil de pegar. Todo mundo sabe que o Cruzeiro ganhou muitos títulos, que é o melhor do mundo,. Mas falei para o pessoal que não queremos ser os melhores, só queremos ganhar esse jogo de domingo e eles continuam melhores (risos). Viemos para isso - disse. Eles são os melhores do mundo, mas nós não queremos ser os melhores, nós só queremos ganhar no domingo.
Até o momento, não houve quem conseguisse derrubar o Cruzeiro na temporada. Venceu os outros cinco campeonatos dos quais participou - Mineiro, Mundial, Supercopa, Copa Brasil e Sul-Americano. E espera arrematar com o terceiro consecutivo no campeonato nacional. Mas o argentino tem esperança de que pode voltar a levar a melhor sobre o poderoso time mineiro. Ressalta que duas de suas melhores atuações na carreira foram contra William e seus companheiros, quando ficou com o bronze no Mundial de Clubes de 2014 e com o ouro no Sul-Americano de 2015.
William Arjona lembra bem dos dois episódios, mas trata logo de lembrar que leva boa vantagem no retrospecto contra o hermano. Brinca que deve chegar a 8 a 2. O capitão do Cruzeiro sabe que o apetite do rival é grande. Assim como sua qualidade.
- A cada ano vai ficando mais difícil para nós porque os caras entram para matar. Fazem jogos fortes sempre contra nós, nosso time é muito estudado e todos conhecem nossa forma de jogar. Eu tento me reinventar, tento pensar em algo diferente no ataque, treino sempre mais. Essa é a minha função e tem dado certo. Gonzalez é um cara que saber jogar muito bem, tem um estilo de jogo diferente, um toque de bola diferente. Jogamos três finais um contra o outro nos tempos de Argentina e eu ganhei. Hoje ele é meu amigo, a gente se respeita muito profissionalmente e pessoalmente. Ele e o Campinas chegaram à final por mérito. Sei como é quando você chega pela primeira vez na decisão da Superliga. É uma motivação enorme. Mas nós também queremos ganhar e temos que saber levar o jogo no nosso ritmo - afirmou.
Além de cobiçarem o mesmo troféu, os dois levantadores vivem expectativa semelhante também no que diz respeito aos Jogos Olímpicos. Ao longo da temporada, trabalharam para mostrar serviço a Bernardinho e Julio Velasco, respectivamente.
- Eu tentei não pensar em seleção, mas não dá para negar que tive cuidado de fazer uma preparação melhor, de ter mais qualidade no treino físico. Eu tinha é que estar preparado, não tive lesão, procurei melhorar meus fundamentos. Se não acontecer sei que fiz o meu melhor - explica William.
Gonzalez tem o mesmo sentimento.
- Disputar as Olimpíadas é um sonho de criança, mas sei que é difícil porque De Cecco e Uriarte estão jogando em alto nível, na Itália e Polônia. Eu também estou aqui, numa liga forte. Estou sempre disposto a atuar na minha seleção e sei que essa deverá ser a última oportunidade para participar dos Jogos porque em 2020 estarei com 37 anos. Mas a decisão do técnico é sempre respeitada. Acho que a Argentina pode surpreender no Rio porque há muitos jogadores atuando em grandes equipes.
Mesmo com uma pontinha de dúvida Gonzalez decidiu fazer as malas. Estava bem no UPCN, com o qual tinha conquistado cinco ligas consecutivas, dois Sul-Americanos e um bronze no Mundial de Clubes, mas resolveu arriscar. Hoje sorri aliviado ao ver que não poderia ter feito escolha melhor.
- Vejo que foi um decisão acertada. Estava há sete anos no meu antigo time, ganhamos muitas ligas lá e estava muito bem no clube. Foi uma decisão complicada porque meu segundo filho era bebê. Era um desafio enorme jogar aqui, num nível que não estou acostumado. Você aqui tem que jogar 100% sempre para ganhar, tem que estar firme. Chegamos à final e temos que tirar o passe da mão do William e aproveitar os contra-ataques. Temos que manter o jogo ali próximo, porque se deixar eles abrirem quatro pontos é muito difícil de pegar. Todo mundo sabe que o Cruzeiro ganhou muitos títulos, que é o melhor do mundo,. Mas falei para o pessoal que não queremos ser os melhores, só queremos ganhar esse jogo de domingo e eles continuam melhores (risos). Viemos para isso - disse. Eles são os melhores do mundo, mas nós não queremos ser os melhores, nós só queremos ganhar no domingo.
Até o momento, não houve quem conseguisse derrubar o Cruzeiro na temporada. Venceu os outros cinco campeonatos dos quais participou - Mineiro, Mundial, Supercopa, Copa Brasil e Sul-Americano. E espera arrematar com o terceiro consecutivo no campeonato nacional. Mas o argentino tem esperança de que pode voltar a levar a melhor sobre o poderoso time mineiro. Ressalta que duas de suas melhores atuações na carreira foram contra William e seus companheiros, quando ficou com o bronze no Mundial de Clubes de 2014 e com o ouro no Sul-Americano de 2015.
William Arjona lembra bem dos dois episódios, mas trata logo de lembrar que leva boa vantagem no retrospecto contra o hermano. Brinca que deve chegar a 8 a 2. O capitão do Cruzeiro sabe que o apetite do rival é grande. Assim como sua qualidade.
- A cada ano vai ficando mais difícil para nós porque os caras entram para matar. Fazem jogos fortes sempre contra nós, nosso time é muito estudado e todos conhecem nossa forma de jogar. Eu tento me reinventar, tento pensar em algo diferente no ataque, treino sempre mais. Essa é a minha função e tem dado certo. Gonzalez é um cara que saber jogar muito bem, tem um estilo de jogo diferente, um toque de bola diferente. Jogamos três finais um contra o outro nos tempos de Argentina e eu ganhei. Hoje ele é meu amigo, a gente se respeita muito profissionalmente e pessoalmente. Ele e o Campinas chegaram à final por mérito. Sei como é quando você chega pela primeira vez na decisão da Superliga. É uma motivação enorme. Mas nós também queremos ganhar e temos que saber levar o jogo no nosso ritmo - afirmou.
Além de cobiçarem o mesmo troféu, os dois levantadores vivem expectativa semelhante também no que diz respeito aos Jogos Olímpicos. Ao longo da temporada, trabalharam para mostrar serviço a Bernardinho e Julio Velasco, respectivamente.
- Eu tentei não pensar em seleção, mas não dá para negar que tive cuidado de fazer uma preparação melhor, de ter mais qualidade no treino físico. Eu tinha é que estar preparado, não tive lesão, procurei melhorar meus fundamentos. Se não acontecer sei que fiz o meu melhor - explica William.
Gonzalez tem o mesmo sentimento.
- Disputar as Olimpíadas é um sonho de criança, mas sei que é difícil porque De Cecco e Uriarte estão jogando em alto nível, na Itália e Polônia. Eu também estou aqui, numa liga forte. Estou sempre disposto a atuar na minha seleção e sei que essa deverá ser a última oportunidade para participar dos Jogos porque em 2020 estarei com 37 anos. Mas a decisão do técnico é sempre respeitada. Acho que a Argentina pode surpreender no Rio porque há muitos jogadores atuando em grandes equipes.
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