Brasil garante a segunda vitória sobre a Eslovênia

Brasil x Eslovênia, vôlei, amistoso, Sidão no ataque (Foto: Célio Messias/Inovafoto/CBV)

Bernardinho promoveu o rodízio planejado. Deu a Sidão a oportunidade que ele tanto esperou, depois de um ano de 2015 longe das quadras por conta de uma grave lesão ombro direito. Depois de quatro meses de recuperação da cirurgia, o central voltou a defender o Brasil no segundo amistoso contra a Eslovênia, em Montes Claros. E deixou a quadra do ginásio Tancredo Neves, nesta segunda-feira, com a vitória por 3 sets a 1 (22/25, 25/21, 25/21 e 25/17). No sábado, o time também já havia assegurado um triunfo, de virada, pelo mesmo placar.
Para o segundo compromisso contra os atuais vice-campeões europeus comandados pelo italiano Andrea Giani, não foram relacionados Lucas Lóh, Aracaju, Murilo e Wallace Martins. As equipes voltam a se enfrentar na quarta e quinta-feiras no CT de Saquarema, com portões fechados. No dia 31, a seleção embarca para Buenos Aires para dois jogos contra a Argentina, já classificada para os Jogos Olímpicos do Rio, marcados para 2 e 4 de junho.
- O time teve altos e baixos, o que é natural. Primeiras partidas da temporada, alguns jogadores voltando agora e ainda estamos fazendo um trabalho muito de base. Nos dois jogos, começamos sofrendo um pouco, mas depois o time foi se ajustando, se acertando durante as partidas. Foi um bom teste, importante estar aqui, com essa torcida, em um ginásio grande, contra um time que saca pesado. Então, sem dúvida, foram bons testes - disse Bernardinho.

Da formação titular do primeiro confronto, apenas Maurício Souza e Serginho foram mantidos. Rapha, Evandro, Sidão, Maurício Borges e Douglas começavam jogando. A passagem de Maurício Souza pelo saque rendia dois pontos ao Brasil, que garantiam a virada e a comemoração de Sidão (8/6). Em sua volta à seleção, depois de ter ficado fora de toda a temporada 2015 por conta da lesão no ombro, o central marcava seu primeiro ponto. O comando do placar duraria pouco tempo. A linha de passe sofria com os saques de Gasparini, que fazia a Eslovênia retomar a frente (14/11). Bernardinho pedia calma ao jovem Douglas, orientava. Mas também puxava a orelha quando falhava no bloqueio. As falhas seguidas no saque, ataque e cobertura deixavam os visitantes mais próximos de fechar o set (23/20). E não demoravam a conseguir: 25/22.
Os anfitriões voltavam mais atentos e abriam 3/0. Até que o triplo esloveno resolvia mostrar serviço. Parava Douglas, uma, duas vezes. O suficiente para provocar o empate (6/6) e fazer Bernardinho pedir tempo. Os vice-campeões europeus desperdiçavam contra-ataques e o Brasil aproveitava para fugir no marcador. Maurício Souza dificultava ainda mais as ações deles fechando a porta no bloqueio. Evandro recebia uma bola açucarada de Rapha e fazia 17/12. Com Sket no serviço, os adversários voltavam ao jogo (17/15). William Arjona e Wallace deixavam o banco. O oposto dava fim ao um bom rali e levantava a torcida. Lipe também entrava em quadra. Bernardinho desfazia a inversão. Rapha e Evandro voltavam ao jogo. Se os rivais bobeavam, a seleção não. Evandro era acionado e levava a equipe ao empate: 25/21. 
O terceiro set começava equilibrado. Sidão ia se soltando, Douglas subia sozinho no bloqueio e arrancava uma comemoração de Bernardinho. O time abria 11/7, mas via a Eslovênia virar graças aos saques poderosos de Sket (14/12). A sequência só era quebrada quando um deles parava na rede. Se o paredão subia na sua frente, Maurício Souza não enfrentava e passava por ele no jeito. O Brasil ia para a parada técnica em vantagem (16/15). Lipe dava sua contribuição no saque e Maurício Borges deixava a equipe a um ponto de faturar a parcial. A primeira chance de fechar, com direito a defesa com o pé feita por William era desperdiçada. Na segunda, Maurício Souza não perdoava: 25/21.
O Brasil saía na frente, mas não demorava para questionar as marcações da arbitragem. Os eslovenos tomavam o comando (5/4). O Brasil se acertava e fazia a vantagem rodar na casa dos três pontos. Chegava a cinco após um erro de ataque de Gasparini (16/11). A Eslovênia lamentava as falhas. O Brasil comemorava os acertos (20/14). Douglas tinha uma passagem produtiva pelo saque, arrancando também um ace. A seleção tinha o match point. Wallace garantia o triunfo: 25/17.


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