– Infelizmente, não poderei disputar minha segunda Olimpíada. Voltar a vestir a camisa da seleção brasileira era o que eu mais queria após a cirurgia no ombro direito, em dezembro. Durante quatro meses, fiz um trabalho intensivo de recuperação. Tive muitas dúvidas e muitos medos. Não sabia nem se ia poder voltar a jogar vôlei. Veio a convocação e mesmo ainda um pouco abaixo dos outros, mantive o foco e a força de vontade de querer brigar de igual para igual, mas não deu – disse o atleta, que foi campeão mundial de vôlei em 2010, na Itália.
Sidão, que é casado com a levantadora Dani Lins, titular da seleção feminina, desejou sorte aos companheiros. O central está há dez anos na seleção brasileira e é tetracampeão da Liga Mundial.
– Agora o que posso desejar é sorte e sucesso aos amigos da seleção. Vou estar torcendo para que o Brasil possa conquistar mais uma medalha olímpica. Agradeço aos amigos e aos torcedores as palavras de incentivo que recebi durante esse período de recuperação. Agradeço, especialmente, à minha família e à minha mulher que estiveram ao meu lado todo esse tempo acreditando em mim – afirmou.
Com a dispensa de Sidão, a seleção fica agora com 15 jogadores, mas só 12 vão estar na lista olímpica. Isac, Eder e Maurício Souza seguem na briga para garantir seus lugares ao lado de Lucão, já que só três centrais vão trabalhar com o técnico Bernardinho em busca do ouro olímpico.
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