Zé Roberto, técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, já admitiu que os cortes que terá que fazer no grupo para os Jogos Olímpicos estão "tirando seu sono". Até o dia 1º de agosto, o treinador deverá oficializar a lista das 12 atletas que vão defender o bicampeonato olímpico, conquistado em Pequim-2008 e Londres-2012.
Algumas posições ainda estão indefinidas e a disputa do Grand Prix, vencido pelo Brasil, vai servir de parâmetro para as avaliações finais. A disputa pela vaga de líbero esquentou nos últimos meses. Sucessora natural de Fabi, que deixou a seleção em 2014, Camila Brait viu crescer a sombra da reserva Léia. Na disputa do Grand Prix, Zé Roberto promoveu um rodízio entre as duas e, no jogo final, contra a seleção dos Estados Unidos, a titular foi Léia, com uma atuação elogiada.
Na posição de levantadora, Dani Lins parece estar garantida, mas Roberta, que ficou na reserva durante todo o torneio, e Fabíola, que se tornou mãe há menos de dois meses e segue um ritmo intenso de preparação no Centro de Treinamentos do Vôlei, em Saquarema, brigam pela segunda vaga. A jovem Naiane corre por fora.
A posição de central também tem quatro concorrentes para, na teoria, três vagas. As, carinhosamente chamadas, "torres gêmeas" – Fabiana e Thaísa – estarão certamente na lista final, enquanto Adenízia e Juciely disputam a terceira indicação. Entre as ponteiras, uma deverá deixar o grupo olímpico.
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