"Só tenho a agradecer. A seleção esse ano para mim acaba. Não da maneira que eu gostaria, mas tudo que fiz foi com muita intensidade, amor, orgulho, e fico feliz por representar o meu país por tanto tempo. Espero jogar vôlei enquanto estiver me divertindo, mostrar para o meu filho, que ainda não entende. Outra Olimpíada nem pensar. Quatro anos é muito tempo. É natural. Infelizmente, chega um momento que acaba e hoje se encerra um ciclo", afirmou o jogador, em entrevista concedida no desembarque no Aeroporto Internacional Tom Jobim, a qual também demonstrou um certo rancor em relação ao seu corte. Para Murilo, o tempo até a estreia no Rio 2016 poderia ter sido o suficiente para se recuperar da contusão.
"O que mais me incomoda nessa questão física é que ainda temos 15 dias. Com certeza, hoje eu não teria condições de entrar em quadra e jogar um jogo inteiro. A panturrilha ia me incomodar. Talvez não no início, mas durante. Não conseguimos fazer uma ressonância para ter certeza do grau da lesão, se existe a lesão ou se é uma contratura. Então, isso me incomoda um pouco, me deixa com a pulga atrás da orelha. Minha ressonância está marcada para hoje às 18h. Vai me deixar muito incomodado se, por acaso, for alguma coisa muito pequena ou que não tenha lesão e em 15 dias eu tenha condição de jogo. Vai me perseguir bastante isso", concluiu.
Com 12 anos de seleção brasileira, Murilo tem seis títulos da Liga Mundial, dois do Campeonato Mundial, um da Copa do Mundo e duas pratas olímpicas.
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