Investindo pesado, a equipe de Taubaté trouxe Éder e Wallace do Cruzeiro para fazerem equipe com Douglas Souza e Lucarelli, também campeões olímpicos. Por sua vez, o Sesi, equipe de Serginho, repatriou Bruninho e Lucão e também vem forte para a disputa do título. Mesmo perdendo dois de seus principais jogadores, o Cruzeiro, atual campeão brasileiro, sul-americano e mundial, trouxe o central cubano Simon, além de Evandro, e manteve a força de seu elenco.
"Acho que vai ser como nos últimos anos, muito equilibrado. Esses três times vão brigar pelo topo da tabela, pelo título. Acho que o Campinas vem forte também. Tem tudo para ser um campeonato disputado e de alto nível", afirmou o central Éder.
"Espero manter o que o Wallace vinha fazendo na minha posição no Cruzeiro. E agora trouxemos o Simon no lugar do Éder. Vamos continuar brigando por título. Sabemos que temos que trabalhar demais porque não somos só nós que queremos ganhar", acrescentou Evandro.
Para o oposto, a volta de jogadores como Bruninho e Lucão só tem a acrescentar no nível da Superliga. "Agora quase todo mundo voltando, da Seleção acho que só o Maurício Borges está fora e o Lipe que ainda não sabe para onde vai. A gente espera que cada ano evolua mais, com novas promessas surgindo para se juntar à nós e elevar o nível da competição", pontuou.
Com o ouro no peito, o central afirmou que o Brasil nunca deixou de ser favorito ao ouro olímpico e que os jogos difíceis, incluindo as derrotas para Estados Unidos e Itália na fase de grupos, só aumentaram o desempenho da seleção brasileira. "As nossas expectativas foram medalha de ouro, nunca duvidamos disso. A gente estava cometendo muitos erros, então a partir desses dois jogos a gente corrigiu alguns detalhes e o time se conscientizou que precisava de um algo a mais", analisou Éder.
Neste fim de semana, duas semanas após o título olímpico, a Seleção irá enfrentar Portugal em dois amistosos comemorativos realizados nos estádios de futebol Mané Garrinha e Arena da Baixada. O jogador do Taubaté também comentou sobre essa emoção diferente e inédita.
"A única experiência mais parecida com essa foi em Roma, na liga mundial 2014, que jogamos em uma quadra de tênis para 15 mil pessoas e tal. Agora tem tudo para ser melhor, com ouro olímpico e torcida a nosso favor", comentou Éder. "A gente espera que esses eventos melhorem ainda mais a imagem do vôlei e cada vez mais traga mais divulgação e patrocínio para o esporte no Brasil", completou.
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