O   Cruzeiro não se cansa de vencer. De dar show. De escrever, com letras   douradas e maiúsculas, páginas heroicas e imortais que talvez sejam as   mais gloriosas de um time brasileiro de vôlei masculino em todos os   tempos. Na tarde deste domingo, no Ginásio Divino Braga, em Betim,   região metropolitana de Belo Horizonte, venceu o Zenit Kazan, da Rússia,   por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/23 e 25/18, e conquistou o   tricampeonato mundial. Um feito inigualável para qualquer time das   Américas.
Jogando   um voleibol de altíssimo nível, praticamente sem errar, o Cruzeiro foi   superior ao Zenit em todos os fundamentos. O maior pontuador do jogo foi   o oposto Evandro, com 14 pontos, seguido pelo ponteiro Leal ,com 13, e o   central Isac, com 10. O melhor do time russo foi o cubano Leon, com 13   pontos.
O jogo
Os   dois maiores times do voleibol mundial não tinham roteiro diferente a   seguir do que um jogo muito equilibrado. Esta fórmula, porém, só valeu   para o começo do primeiro set, quando um time não conseguiu abrir mais   do que dois pontos de diferença para o outro. O Cruzeiro, no entanto,   sacava melhor, errava menos e tinha no oposto Evandro um jogador   praticamente perfeito. Com isso, conseguiu desgarrar no placar, na   metade do set e levar a vantagem até o final, ao fechar em 25/21.
O   Zenit começou melhor o segundo set e abriu uma vantagem de 7/4, até   porque o Cruzeiro errou muito no passe, o que não havia acontecido até   então. Uma boa sequência de saques, de Evandro, Rodriguinho e Simon,   porém, fez o time brasileiro fazer oito pontos e só sofrer dois. Os   russos reequilibraram o jogo, que ficou parelho até o final do set. O   Cruzeiro foi no embalo da torcida, e, comandado pela dupla de cubanos   Leal e Simon, fechou o set em 25/23.
No terceiro set, o Zenit   usou todo seu poder de concentração para tentar se manter vivo no jogo, e   até conseguiu sucesso. Mas só até os 15 pontos. Depois disso, o   Cruzeiro voltou a praticar um voleibol perto da perfeição, com número   mínimo de erros. O levantador Willian, com um arsenal de bons atacantes à   sua disposição, variava o jogo o tempo todo, e a vida do Zenit era   muito difícil. O time russo se perdeu em quadra, e o Cruzeiro fechou o   set em 25/18, e o jogo em 3 a 0. A partir daí, a festa tomou conta do   Ginásio de Betim, com torcedores e jogadores comemorando uma façanha   difícil de ser imaginada há alguns anos. Cruzeiro, tricampeão mundial!
Italianos em terceiro
 
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