A intuição fez com que Thaísa desistisse de passar a virada do ano no clube Reina, em Istambul. O local foi atacado por um terrorista, que matou 39 pessoas e feriu outras 69. Segundo a jogadora, que defende o Eczacibasi no país, seu marido, Guilherme Pallesi, estava empolgado com a festa, mas um sentimento ruim a convenceu a não ir até a boate.
- Saímos do jantar de comemoração em um hotel com os pais do Guilherme e ele estava empolgado para irmos para lá, para a gente dançar e curtir a noite. Mas fiquei conversando com os pais dele e disse: não acho que devemos ir para a boate. Estou com um sentimento ruim. É um lugar cheio, um ponto turístico, com muitos estrangeiros, e na virada do ano é um prato cheio para terrorismo e tudo mais. Não quero ir. Quero desistir.
Thaísa disse que uma imagem do local passou por sua cabeça quando estavam se preparando para ir à festa.
- Era como se eu estivesse vendo lá dentro da balada. Só que tinha uma imagem muito escura e fria. Uma visão distorcida e feia, que dava arrepios. O Gui entendeu que eu estava angustiada e mudamos o destino. Voltamos para casa.
Thaísa se mudou para a Turquia após os Jogos do Rio. Seu time, o Eczacibasi, ocupa a vice-liderança da liga nacional e está em primeiro lugar no grupo D na quarta fase da Liga dos Campeões. Apesar do atentado, a jogadora afirma que se sente segura no país.
- Eu me sinto muito segura aqui. Mais do que no Brasil.
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