O Osasco chegava à 14ª final de Superliga nos últimos 16 anos. E o Rio de Janeiro alcançava sua 13º decisão consecutiva. Melhores classificados da primeira fase, as duas maiores potências do vôlei brasileiro decidiam o torneio pela 11ª vez. E neste domingo (23), dentro da Arena da Barra, valeu a força das donas da casa. Após sustos e decisão no tie-break, a equipe do técnico Bernardinho venceu por por 3 sets a 2 (25/19, 22/25, 25/22, 18/25, 15/5) e conquistou o título.
Com o título, o Rio de Janeiro conquistou seu 12º título de Superliga Feminina e aumenta sua hegemonia como maior campeão. A equipe carioca também levantou o troféu nas temporadas 97/98, 99/00, 05/06, 06/07, 07/08, 08/09, 10/11, 12/13, 13/14 e 15/16. Derrotado, o Osasco é o segundo maior vencedor com cinco conquistas.
A final também foi um tie-break para ver quem levava a melhor em confrontos diretos na temporada: uma vitória para cada. No primeiro turno, o Rio de Janeiro venceu por 3 sets a 1, em partida disputada no Tijuca Tênis Clube. No retorno, foi a vez do Osasco vencer em São Paulo, placar de 3 sets a 2.
O Rio de Janeiro também aumentou sua hegemonia no histórico de duelos contra o Osasco na Superliga. Até aqui foram 83 jogos, com 48 vitórias do time carioca e 35 das paulistas. Em finais, mais vantagem para o Rio que aumentou sua superioridade para 8 a 3.
Primeiro colocado na fase classificatória, o Rio de Janeiro passou pelo Pinheiros (SP) nas quartas de final e pelo Minas (MG) nas semifinais - em eliminatória decidida no jogo 5. Já o Osasco terminou a primeira etapa da competição no segundo lugar geral e não perdeu sets quando passou por Fluminense (RJ) e Praia Clube (MG).
Desde que Rio e Osasco viraram soberanos na Superliga Feminina, apenas duas equipes furaram a eliminatória para chegar em uma decisão: Sesi, em 2014 e o Uberlândia, em 2016.
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