Serginho e Éder buscam oitava medalha de ouro da Superliga


Recordistas de títulos, Serginho e Éder buscam oitava medalha de ouro da Superliga Wander Roberto/Inovafoto/CBV
Sete títulos de Superliga. Sete vezes no degrau mais alto do pódio na principal competição do vôlei no país. A experiência do líbero do Sada Cruzeiro (MG), Serginho, e do central do Funvic Taubaté (SP), Éder, vem sendo compartilhada com todos os companheiros de time finalistas desta edição 2016/2017. Recordistas de títulos, com sete cada um, os jogadores têm dicas que garantem ser infalíveis para suportar toda a ansiedade gerada nesta semana de decisão.
A maturidade de Serginho, de 38 anos, que defende o Sada Cruzeiro desde a temporada 2010/2011, ajuda bastante. Segundo o líbero, a experiência e ele busca passar um pouco de serenidade aos outros jogadores.
– Creio que consigo passar tranquilidade para os mais jovens mesmo sem falar muito. Evito falar o tempo todo e prefiro focar no jogo e deixar que as coisas fluam naturalmente e, assim, acredito que que os mais jovens se sintam mais à vontade. A tensão da final é algo muito particular – afirmou o líbero do Sada Cruzeiro, que detalhou:
– É uma semana mais tensa, com um volume menor de treinos, com foco no descanso e alimentação e, ainda, com menos horas de sono – brincou Serginho. – Mas, esse conhecimento sobre tudo que cerca uma decisão faz com que saibamos lidar com tudo o que uma final traz de uma maneira melhor do que se fosse a primeira vez.
Sim, experiência, várias finais, títulos acumulados. Mas, os dois jogadores mais vencedores da Superliga garantem que o nervosismo ainda se faz presente.
– Se eu não tiver com esse frio na barriga posso parar de jogar vôlei. É isso que me deixa alerta, pronto para um jogo importante como esse – garantiu Serginho.
–Hoje ainda estamos tranquilos, mas, confirma for chegando mais perto, quando passamos a treinar no ginásio de jogo, a ansiedade aumenta – disse Éder.
O central do Funvic Taubaté, de 33 anos, tenta fazer com que essa ansiedade não prejudique o desempenho de todo o time com conversas diárias.
– Essa experiência ajuda bastante. É minha nona final, já passei por coisas boas e ruins, dificuldades, sei como é o clima na final. Não podemos permitir que a ansiedade atrapalhe e tenho tentado conversar bastante, principalmente com os mais novos, tentando passar um pouco de tudo que já vivi – disse Éder.
– Tento mostrar, especialmente, a importância da tranquilidade. Em um jogo único não podemos nos dar ao luxo de errar. Não podemos começar cometendo erros por ansiedade, porque isso pode fazer diferença no resultado final. É a primeira vez que o projeto de Taubaté chega a final e é tudo muito novo. Estou tentando fazer o meu melhor diante dessa situação para ajudar o máximo possível – concluiu Éder.
A grande final da Superliga 16/17, entre Sada Cruzeiro e Funvic Taubaté, será no próximo domingo (07.05), às 10h, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG), com transmissão ao vivo da TV Globo e do SporTV


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